#poesia: a porta

01-07-2009
marcar artigo


Muito poucotem sido ditoacerca da porta, umaface voltada para o caudalda noite e a outrapara a flutuação e o brilho do lume.O ar, apanhadopor esta capadentro do livro da sala,é ocupado pelo folhearde páginas de escuridão e fogoenquanto o vento empurra as almofadas, ou sacode as chamas.Não sóda tempestadeo quebra-mar, mas a súbitafronteira das nossas confluências, aparências,é também pródiga na oferta de espaçotanto quanto a vista através de um dólmen.Porque as portassão caixilho e monumentodo nosso tempo gasto,e muito poucotem sido ditodas nossas entradas e saídas por elas.charles tomlinsonas escadas não têm degraus 3trad gualter cunhalivros cotovia1990


Muito poucotem sido ditoacerca da porta, umaface voltada para o caudalda noite e a outrapara a flutuação e o brilho do lume.O ar, apanhadopor esta capadentro do livro da sala,é ocupado pelo folhearde páginas de escuridão e fogoenquanto o vento empurra as almofadas, ou sacode as chamas.Não sóda tempestadeo quebra-mar, mas a súbitafronteira das nossas confluências, aparências,é também pródiga na oferta de espaçotanto quanto a vista através de um dólmen.Porque as portassão caixilho e monumentodo nosso tempo gasto,e muito poucotem sido ditodas nossas entradas e saídas por elas.charles tomlinsonas escadas não têm degraus 3trad gualter cunhalivros cotovia1990

marcar artigo