O mandato de Romano Prodi termina em 1 de Novembro deste ano e o seu sucessor deverá ser designado no próximo Conselho Europeu em Junho.Segundo o Tratado de Nice será escolhido por maioria qualificada. Além de se tomarem em conta os resultados da eleição para o Parlamento Europeu que terá de ratificar a escolha.A Comunicação Social portuguesa já referiu que o "nosso" Comissário, António Vitorino é um forte candidato.O problema é que há fortes candidatos a mais.Segundo o Le Monde temos, pelo menos os seguintes:-Costas Simitis, Primeiro Ministro grego;-Paavo Lipponen, antigo Primeiro Ministro finlandês;-António Vitorino, Comissário Europeu;-Guy Verhofstadt, Primeiro Ministro belga;-Jean-Claude Juncker, Primeiro Ministro Luxemburgês;-Anders Fogh Rasmussen, Primeiro Ministro dinamarquês;-Jean-Luc Dehaene, antigo Primeiro Ministro belga;-Um "novo Delors" irlandês ainda não nomeado.Portanto temos pelo menos oito candidatos, cada um mais forte que os outros.Provavelmente o lugar será apanhado por um candidato, dito de consenso, que aparecerá à última hora.De qualquer forma temos que candidatos franceses devem estar excluídos porque a Presidência do Banco Central Europeu já está nas mãos de um francês.E, segundo o Le Monde os candidatos ingleses também estão excluídos por o Reino Unido estar fora do Euro. Só não se compreende porque é que então o candidato dinamarquês, de um país que também está fora do Euro, não se encontra automaticamente excluído. Provavelmente por guerras franco-britânicas.Por fim o Le Monde acha que o Aznar, que até já foi considerado um forte candidato, também se encontra excluído devido às posições tomadas durante a guerra no Iraque e durante a discussão da Constituição Europeia.Este raciocínio não leva em conta que em Junho a União já terá vinte cinco membros e que é muito provavel que alguns dos novos membros, como a Polónia, apoiem Aznar para o cargo.Em resumo, a União Europeia soma e segue...
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O mandato de Romano Prodi termina em 1 de Novembro deste ano e o seu sucessor deverá ser designado no próximo Conselho Europeu em Junho.Segundo o Tratado de Nice será escolhido por maioria qualificada. Além de se tomarem em conta os resultados da eleição para o Parlamento Europeu que terá de ratificar a escolha.A Comunicação Social portuguesa já referiu que o "nosso" Comissário, António Vitorino é um forte candidato.O problema é que há fortes candidatos a mais.Segundo o Le Monde temos, pelo menos os seguintes:-Costas Simitis, Primeiro Ministro grego;-Paavo Lipponen, antigo Primeiro Ministro finlandês;-António Vitorino, Comissário Europeu;-Guy Verhofstadt, Primeiro Ministro belga;-Jean-Claude Juncker, Primeiro Ministro Luxemburgês;-Anders Fogh Rasmussen, Primeiro Ministro dinamarquês;-Jean-Luc Dehaene, antigo Primeiro Ministro belga;-Um "novo Delors" irlandês ainda não nomeado.Portanto temos pelo menos oito candidatos, cada um mais forte que os outros.Provavelmente o lugar será apanhado por um candidato, dito de consenso, que aparecerá à última hora.De qualquer forma temos que candidatos franceses devem estar excluídos porque a Presidência do Banco Central Europeu já está nas mãos de um francês.E, segundo o Le Monde os candidatos ingleses também estão excluídos por o Reino Unido estar fora do Euro. Só não se compreende porque é que então o candidato dinamarquês, de um país que também está fora do Euro, não se encontra automaticamente excluído. Provavelmente por guerras franco-britânicas.Por fim o Le Monde acha que o Aznar, que até já foi considerado um forte candidato, também se encontra excluído devido às posições tomadas durante a guerra no Iraque e durante a discussão da Constituição Europeia.Este raciocínio não leva em conta que em Junho a União já terá vinte cinco membros e que é muito provavel que alguns dos novos membros, como a Polónia, apoiem Aznar para o cargo.Em resumo, a União Europeia soma e segue...