A notícia de que os crimes eventualmente cometidos no âmbito do licenciamento do Freeport podem já estar prescritos apenas vem ajudar àquilo que escrevi no post anterior. Admitamos que se prova em Tribunal que houve corrupção, mas que foi para acto lícito (que é o mais provável) e estão por isso prescritos todos os crimes. Mesmo perante a prova de que foram cometidos crimes já prescritos, teremos, perante a Lei, que considerar os acusados como "inocentes". Mas serão? Continuaremos a ter que ignorar tais factos e provas no plano político? (esta pergunta é para Paulo Rangel).Aproveito para agradecer os comentários e e-mails elogiosos em relação ao post anterior.
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A notícia de que os crimes eventualmente cometidos no âmbito do licenciamento do Freeport podem já estar prescritos apenas vem ajudar àquilo que escrevi no post anterior. Admitamos que se prova em Tribunal que houve corrupção, mas que foi para acto lícito (que é o mais provável) e estão por isso prescritos todos os crimes. Mesmo perante a prova de que foram cometidos crimes já prescritos, teremos, perante a Lei, que considerar os acusados como "inocentes". Mas serão? Continuaremos a ter que ignorar tais factos e provas no plano político? (esta pergunta é para Paulo Rangel).Aproveito para agradecer os comentários e e-mails elogiosos em relação ao post anterior.