"Não tenho mérito nenhum nos meus cem anos" (Público)Esta frase de Manoel de Oliveira é a prova final da sua enorme inteligência e singularidade. Ao dizer isto, o realizador diz com excepcional elegância: "parem de me tratar como se fosse um iogurte fora do prazo que estranhamente ainda sabe bem". E de facto, Oliveira merece que os seus filmes continuem a ser considerados "chatos" pelos que os achavam "chatos" (quase todos) em vez de transitarem automaticamente para a prateleira do cinzento unanimismo que se cumpre a propósito da sua obra, apenas porque fez cem anos.
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"Não tenho mérito nenhum nos meus cem anos" (Público)Esta frase de Manoel de Oliveira é a prova final da sua enorme inteligência e singularidade. Ao dizer isto, o realizador diz com excepcional elegância: "parem de me tratar como se fosse um iogurte fora do prazo que estranhamente ainda sabe bem". E de facto, Oliveira merece que os seus filmes continuem a ser considerados "chatos" pelos que os achavam "chatos" (quase todos) em vez de transitarem automaticamente para a prateleira do cinzento unanimismo que se cumpre a propósito da sua obra, apenas porque fez cem anos.