.O que têm em comum as 14 figuras que Agostinho da Silva biografou: Moisés, Francisco de Assis, Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo, William Penn, Pestalozzi, Franklin, Washington, Leopardi, Lamennais, Lincoln, Pasteur e Zola? Aparentemente, nada. À parte terem sido, de uma forma ou de outra, figuras marcantes na sua época.À parte disso, nada, ou muito pouco. É um facto que muitas delas poderão ser consideradas figuras “libertárias”, ou seja, figuras que defenderam, no seu tempo, mais liberdade – veremos quais –, mas há pelo menos uma que nem tanto: Lamennais (1782-1854), grande defensor do “ultramontanismo”, doutrina política dos católicos franceses que buscava a inspiração na Cúria Romana, defendendo a autoridade absoluta do Papa em matéria de fé e disciplina.O único traço que as une é, tão-só, como veremos, a grandeza de alma e a força de carácter – ainda que também aí haja uma relativa excepção: a de Leopardi (1789-1837), grande escritor, um dos maiores poetas da lírica italiana, mas muito dado à melancolia…Analisemo-las, pois, uma a uma, por ordem cronológica da publicação das obras (a continuar)
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.O que têm em comum as 14 figuras que Agostinho da Silva biografou: Moisés, Francisco de Assis, Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo, William Penn, Pestalozzi, Franklin, Washington, Leopardi, Lamennais, Lincoln, Pasteur e Zola? Aparentemente, nada. À parte terem sido, de uma forma ou de outra, figuras marcantes na sua época.À parte disso, nada, ou muito pouco. É um facto que muitas delas poderão ser consideradas figuras “libertárias”, ou seja, figuras que defenderam, no seu tempo, mais liberdade – veremos quais –, mas há pelo menos uma que nem tanto: Lamennais (1782-1854), grande defensor do “ultramontanismo”, doutrina política dos católicos franceses que buscava a inspiração na Cúria Romana, defendendo a autoridade absoluta do Papa em matéria de fé e disciplina.O único traço que as une é, tão-só, como veremos, a grandeza de alma e a força de carácter – ainda que também aí haja uma relativa excepção: a de Leopardi (1789-1837), grande escritor, um dos maiores poetas da lírica italiana, mas muito dado à melancolia…Analisemo-las, pois, uma a uma, por ordem cronológica da publicação das obras (a continuar)