O CACIMBO: E agora, o meu silêncio

09-07-2009
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Já não há pachorra para comentar o que quer que seja, nem reportar a actualidade que nos chega ao conhecimento. Já repararam que somos intoxicados por “notícias” exaustivamente repetidas por toda a chamada “comunicação social”, sem sabermos o que se passa, as razões, os responsáveis, a verdadeira posição de quem nos governa, enfim, a verdade dos factos? Já repararam que fazem dos cidadãos joguetes iludidos com a metáfora da caverna de Platão? Só que, agora, quem “trabalha” a ilusão do jogo de luz e sombra é o governo; os governos; o poder; os poderes que nos dominam e exploram. Já não há pachorra! Até por já ninguém acreditar na banha da cobra que tentam vender-nos. Até por todos assistirmos, e sermos implacavelmente asfixiados pelo sistema que teima em subjugar-nos, sem encontrarmos forma de resistir, denunciar e vencer os títeres responsáveis pela situação em que se encontra a Humanidade e, entre ela, nós, cada um e todos nós. Já não há pachorra, para dizer, explicar, exclamar, argumentar, discutir. Já ninguém nos ouve. Ou nos subjugamos à vontade de quem manda, ou resta-nos o desemprego, a marginalização, o abrigo no cartão à porta de um vão de escada. Já não há pachorra para gastar palavras e fôlego com esta pandilha. Mas há um clamor que pode tornar-se ensurdecedor: O SILÊNCIO TEM VOZ. Aqui deixo o silêncio da voz que já gastei…esperando que ainda sejam capazes de o escutar. Álvaro Fernandes 10 de Fevereiro de 2009


Já não há pachorra para comentar o que quer que seja, nem reportar a actualidade que nos chega ao conhecimento. Já repararam que somos intoxicados por “notícias” exaustivamente repetidas por toda a chamada “comunicação social”, sem sabermos o que se passa, as razões, os responsáveis, a verdadeira posição de quem nos governa, enfim, a verdade dos factos? Já repararam que fazem dos cidadãos joguetes iludidos com a metáfora da caverna de Platão? Só que, agora, quem “trabalha” a ilusão do jogo de luz e sombra é o governo; os governos; o poder; os poderes que nos dominam e exploram. Já não há pachorra! Até por já ninguém acreditar na banha da cobra que tentam vender-nos. Até por todos assistirmos, e sermos implacavelmente asfixiados pelo sistema que teima em subjugar-nos, sem encontrarmos forma de resistir, denunciar e vencer os títeres responsáveis pela situação em que se encontra a Humanidade e, entre ela, nós, cada um e todos nós. Já não há pachorra, para dizer, explicar, exclamar, argumentar, discutir. Já ninguém nos ouve. Ou nos subjugamos à vontade de quem manda, ou resta-nos o desemprego, a marginalização, o abrigo no cartão à porta de um vão de escada. Já não há pachorra para gastar palavras e fôlego com esta pandilha. Mas há um clamor que pode tornar-se ensurdecedor: O SILÊNCIO TEM VOZ. Aqui deixo o silêncio da voz que já gastei…esperando que ainda sejam capazes de o escutar. Álvaro Fernandes 10 de Fevereiro de 2009

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