Miragatos: objectos de culto: Five O'clock Tear

08-10-2009
marcar artigo


Coisa tão triste aqui esta mulhercom seus dedos pousados no deserto dos joelhoscom seus olhos voando devagar sobre a mesapara pousar no talherCoisa mais triste o seu vaivém maciop'ra não amachucar uma invisível floraque cresce na penumbrados velhos corredores desta casa onde moraQue triste o seu entrar de novo nesta salaque triste a sua chávenae o gesto de pegá-laE que triste e que triste a cadeira amarelade onde se ergue um sossego um sossego infinitoque é apenas de vê-lae por isso esquisitoE que tristes de súbito os seus pés nos sapatosseus seios seus cabelos o seu corpo inclinadoo álbum a mesinha as manchas dos retratosE que infinitamente triste tristeo selo do silênciodo silêncio colado ao papel das paredesda sala digo celaem que comigo a vedesMas que infinitamente ainda mais triste tristea chávena pousadae o olhar confortando uma flor já esquecidado soldo arlá de fora(da vida)numa jarra paradaEmanuel Félix


Coisa tão triste aqui esta mulhercom seus dedos pousados no deserto dos joelhoscom seus olhos voando devagar sobre a mesapara pousar no talherCoisa mais triste o seu vaivém maciop'ra não amachucar uma invisível floraque cresce na penumbrados velhos corredores desta casa onde moraQue triste o seu entrar de novo nesta salaque triste a sua chávenae o gesto de pegá-laE que triste e que triste a cadeira amarelade onde se ergue um sossego um sossego infinitoque é apenas de vê-lae por isso esquisitoE que tristes de súbito os seus pés nos sapatosseus seios seus cabelos o seu corpo inclinadoo álbum a mesinha as manchas dos retratosE que infinitamente triste tristeo selo do silênciodo silêncio colado ao papel das paredesda sala digo celaem que comigo a vedesMas que infinitamente ainda mais triste tristea chávena pousadae o olhar confortando uma flor já esquecidado soldo arlá de fora(da vida)numa jarra paradaEmanuel Félix

marcar artigo