O candidato do Partido Socialista (PS) à Câmara de Gaia, Joaquim Couto, defendeu ontem à noite, na Escola EB 2,3 de Vila d’Este, na freguesia de Vilar de Andorinho, a necessidade de as futuras oficinas do TGV ficarem localizadas em Vila Nova de Gaia.Ao lado de Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes que participou no debate subordinado ao tema «Mobilidade e Transportes», promovido pela candidatura «As pessoas valem mais», na qualidade de candidata a deputada pelo Porto, Joaquim Couto desafiou o futuro Governo a estudar a possibilidade de instalar no concelho não apenas as oficinas como também a plataforma logística da alta velocidade.“Preocupado com o facto de Gaia ser o concelho da Área Metropolitana do Porto com a mais alta taxa de desempregados”, Joaquim Couto considerou que a proposta ontem à noite apresentada “é apenas uma de muitas outras que a Câmara pode tomar para ajudar as pessoas que não têm emprego”.O líder da candidatura «As pessoas valem mais» justificou a proposta não apenas com “os confrangedores índices de desemprego que afectam o concelho”, mas também com a “tradição ferroviária de Gaia”.“Faz todo o sentido que, em Gaia, fique a grande estação metropolitana do TGV, assim como a plataforma logística e as oficinas gerais”, reafirmou Joaquim Couto, acrescentando que a “extensão do concelho é outro factor a favor da localização das oficinas do TGV em Gaia”.Desafiada pelo presidente da Junta de Vilar de Andorinho, Manuel Monteiro, a desfazer as dúvidas em relação ao rumor posto a circular de que a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) iria deixar de operar em Vila d’Este, Ana Paula Vitorino cortou o mal pela raiz.“A decisão política do Governo é reforçar os transportes colectivos rodoviários e generalizar o Andante a toda a Área Metropolitana do Porto”, deixou cair Ana Paula Vitorino, que foi ainda mais longe, para enterrar definitivamente um caso que considerou “fantasma”: “Dentro de duas/três semanas, como prova do que acabei de dizer, Vila d’Este vai ter uma nova linha, entre a Boavista e a urbanização, através do eixo da Arrábida”.Quanto ao metro, Ana Paula Vitorino deu a garantia de que a extensão da linha vai chegar a Vila d’Este, em 2013, pese embora o esquecimento da Câmara em colocar no memorando de entendimento assinado em 2007 com o Governo a ida até uma urbanização com cerca de 17 mil habitantes.“A questão central era compatibilizar a conclusão do novo hospital de Gaia com a linha de Metro, pelo que, quando isso ficou assegurado, o Governo decidiu avançar”, concluiu Ana Paula Vitorino, sem antes contar um episódio ocorrido com Marco António Costa:“Quando o Governo aprovou a extensão da linha do metro até Vila d’Este, reuni na secretaria de Estado com o senhor vice-presidente da Câmara, a quem lhe comuniquei a decisão tomada pelo Governo. O senhor vice-presidente concordou com a decisão do Governo, mas a primeira coisa que fez, no dia seguinte, foi reivindicar a ida da linha até Vila d’Este na Comunicação Social, o que demonstra bem como uns e outros trabalham”.terça-feira, 22 de Setembro de 2009
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O candidato do Partido Socialista (PS) à Câmara de Gaia, Joaquim Couto, defendeu ontem à noite, na Escola EB 2,3 de Vila d’Este, na freguesia de Vilar de Andorinho, a necessidade de as futuras oficinas do TGV ficarem localizadas em Vila Nova de Gaia.Ao lado de Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes que participou no debate subordinado ao tema «Mobilidade e Transportes», promovido pela candidatura «As pessoas valem mais», na qualidade de candidata a deputada pelo Porto, Joaquim Couto desafiou o futuro Governo a estudar a possibilidade de instalar no concelho não apenas as oficinas como também a plataforma logística da alta velocidade.“Preocupado com o facto de Gaia ser o concelho da Área Metropolitana do Porto com a mais alta taxa de desempregados”, Joaquim Couto considerou que a proposta ontem à noite apresentada “é apenas uma de muitas outras que a Câmara pode tomar para ajudar as pessoas que não têm emprego”.O líder da candidatura «As pessoas valem mais» justificou a proposta não apenas com “os confrangedores índices de desemprego que afectam o concelho”, mas também com a “tradição ferroviária de Gaia”.“Faz todo o sentido que, em Gaia, fique a grande estação metropolitana do TGV, assim como a plataforma logística e as oficinas gerais”, reafirmou Joaquim Couto, acrescentando que a “extensão do concelho é outro factor a favor da localização das oficinas do TGV em Gaia”.Desafiada pelo presidente da Junta de Vilar de Andorinho, Manuel Monteiro, a desfazer as dúvidas em relação ao rumor posto a circular de que a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) iria deixar de operar em Vila d’Este, Ana Paula Vitorino cortou o mal pela raiz.“A decisão política do Governo é reforçar os transportes colectivos rodoviários e generalizar o Andante a toda a Área Metropolitana do Porto”, deixou cair Ana Paula Vitorino, que foi ainda mais longe, para enterrar definitivamente um caso que considerou “fantasma”: “Dentro de duas/três semanas, como prova do que acabei de dizer, Vila d’Este vai ter uma nova linha, entre a Boavista e a urbanização, através do eixo da Arrábida”.Quanto ao metro, Ana Paula Vitorino deu a garantia de que a extensão da linha vai chegar a Vila d’Este, em 2013, pese embora o esquecimento da Câmara em colocar no memorando de entendimento assinado em 2007 com o Governo a ida até uma urbanização com cerca de 17 mil habitantes.“A questão central era compatibilizar a conclusão do novo hospital de Gaia com a linha de Metro, pelo que, quando isso ficou assegurado, o Governo decidiu avançar”, concluiu Ana Paula Vitorino, sem antes contar um episódio ocorrido com Marco António Costa:“Quando o Governo aprovou a extensão da linha do metro até Vila d’Este, reuni na secretaria de Estado com o senhor vice-presidente da Câmara, a quem lhe comuniquei a decisão tomada pelo Governo. O senhor vice-presidente concordou com a decisão do Governo, mas a primeira coisa que fez, no dia seguinte, foi reivindicar a ida da linha até Vila d’Este na Comunicação Social, o que demonstra bem como uns e outros trabalham”.terça-feira, 22 de Setembro de 2009