Espero que neste ano não se volte a cometer aquilo que eu achei um terrível erro/equívoco, nas últimas eleições. Falo da sobre valorização do facto de Valente ser amigo de Sócrates e de J. Almeida Santos ser do Gabinete do Primeiro- Ministro. Nunca, na minha opinião, tal argumento deveria ter sido utilizado. Por algumas razões, nomeadamente:- A amizade e a suposta influência, por uma questão de princípios, não devem ser usadas como propaganda ou de persuasão eleitoral.- O anúncio cria expectativas enormes que podem não ser satisfeitas.- A magistratura de influência, a existir, deve ser usada com discrição e parcimónia.- A propagandeada influência, por nunca ter sido testada, pode nem sequer existir.- É inadmissível, em democracia, admitir que o Poder se deixa influenciar por que um candidato é amigo ou próximo do PM.- Os eleitores mais informados desconfiam de candidatos que em vez de anunciarem méritos próprios exageram na divulgação de uma forte ligação a outros. Foi o que se viu. A tal magistratura de influência (e logo de dois) não funcionou. Desconhecem-se, pois, que acções foram "consequência" da tal influência. Disse,"consequência". O que foi feito não deriva de tal influência, a não ser em pequenas iniciativas pontuais. Ou seja, a montanha pariu um rato. Muitos acreditaram que a Guarda ficava mais próxima do centro das decisões, mas isso nunca se comprovou. Que poder de influência terá J.Almeida Santos junto de Sócrates? Verdadeiramente nunca ficámos a saber qual era o seu trabalho quanto mais se influenciava o PM a favor da Guarda ou mesmo de Famalicão?!E Valente? Terá ele tido à vontade (e oportunidade) de pedir ao seu amigo, também PM, fosse o que fosse, sem que Sócrates pensasse que a amizade deve ser desinteressada. Mesmo na amizade deve haver um certo pudor.Assim, espero que na campanha deste ano, Valente (nada sei se o PS recandidata Santos) não fale desse "pau de dois bicos" da "magistratura de influência". Que olhe para si, para os seus méritos próprios e se apresente ao eleitorado. Com a força das suas ideias e da sua energia concretizadora. Simplesmente.
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Espero que neste ano não se volte a cometer aquilo que eu achei um terrível erro/equívoco, nas últimas eleições. Falo da sobre valorização do facto de Valente ser amigo de Sócrates e de J. Almeida Santos ser do Gabinete do Primeiro- Ministro. Nunca, na minha opinião, tal argumento deveria ter sido utilizado. Por algumas razões, nomeadamente:- A amizade e a suposta influência, por uma questão de princípios, não devem ser usadas como propaganda ou de persuasão eleitoral.- O anúncio cria expectativas enormes que podem não ser satisfeitas.- A magistratura de influência, a existir, deve ser usada com discrição e parcimónia.- A propagandeada influência, por nunca ter sido testada, pode nem sequer existir.- É inadmissível, em democracia, admitir que o Poder se deixa influenciar por que um candidato é amigo ou próximo do PM.- Os eleitores mais informados desconfiam de candidatos que em vez de anunciarem méritos próprios exageram na divulgação de uma forte ligação a outros. Foi o que se viu. A tal magistratura de influência (e logo de dois) não funcionou. Desconhecem-se, pois, que acções foram "consequência" da tal influência. Disse,"consequência". O que foi feito não deriva de tal influência, a não ser em pequenas iniciativas pontuais. Ou seja, a montanha pariu um rato. Muitos acreditaram que a Guarda ficava mais próxima do centro das decisões, mas isso nunca se comprovou. Que poder de influência terá J.Almeida Santos junto de Sócrates? Verdadeiramente nunca ficámos a saber qual era o seu trabalho quanto mais se influenciava o PM a favor da Guarda ou mesmo de Famalicão?!E Valente? Terá ele tido à vontade (e oportunidade) de pedir ao seu amigo, também PM, fosse o que fosse, sem que Sócrates pensasse que a amizade deve ser desinteressada. Mesmo na amizade deve haver um certo pudor.Assim, espero que na campanha deste ano, Valente (nada sei se o PS recandidata Santos) não fale desse "pau de dois bicos" da "magistratura de influência". Que olhe para si, para os seus méritos próprios e se apresente ao eleitorado. Com a força das suas ideias e da sua energia concretizadora. Simplesmente.