Acabada de vir da AR, tenho algumas coisas a dizer, ainda que saiba que não há particular interesse na minha opinião, mas... oh, que se dane.A deputada Ana Drago falou na humilhação das mulheres que se sentam no lugar de réu em tribunal, disse que era uma humilhação ser-se penalizado pela IVG... mas permita-me essa senhora (?) que discorde, pois creio que será bastante mais humilhante matar, ou não deixar viver, qualquer criança, seja ela fruto de relação desejada ou não (quando desejada então ainda é mais humilhante querer abortar!...). Ah, ela que fique também a saber que o verbo haver não tem plural, logo "têm havido muitos deputados(...)" é um erro terrível.A 1ª intervenção de Marques Guedes foi brilhante, foi simplesmente genial! Uma das coisas que disse o deputado foi que havia uma pressa incompreensível para o exercício do referendo, que, os bloquistas particularmente, estavam a pôr o referendo ao aborto à frente do à CE e que isso não fazia grande sentido, etc. Ora o deputado Luís Fazenda decidiu tentar fazer uma intervenção à altura da de Marques Guedes, mas de facto não passou de uma tentativa falhada. Luís Fazenda disse, e passo a citar: "Não somos nós que temos pressa, é o País que tem pressa em virar a página, o País tem pressa para que se mude a lei!" então eu pergunto-lhe, porque será que ganha sempre o não nos referendos? Porque é que hão-de insistir em mudar o não para o sim, se não é essa a vontade dos portugueses? Aposto que se fosse ao contrário, se no último referendo tivesse ganho o sim, não haveria pressa nenhuma para se fazer referendos!... e o mais provável é que esses senhores não gostassem que os defensores do não estivessem constantemente a pedir referendos!...Zita Seabra lembrou o caso dos inférteis. De facto ninguém se lembra do homem ou da mulher que não pode ter filhos e que gasta rios de dinheiro em tratamentos, muitas vezes em vão, para poderem ter a alegria de serem pais!... Mas muitos estão sempre a lembrar as coitadinhas da mulheres que, por falta de cuidado e por total estupidez (como vêem não me refiro a todos os casos), querem abortar porque ah, coitadas, não querem ter mais filhos, que chatice ter filhos, que seca... mas é tão tão giro fazê-los e não ter cuidado nenhum com isso, que secalhar até repetem o mesmo erro duas ou três vezes!... Errar é humano, mas persistir no erro é estupidez! E maior que o erro de engravidar sem querer, é matar um ser humano que está dentro da pessoa grávida!Saí após a intervenção da deputada Alda do BE, que, devo dizer, foi bastante infeliz... mas outra coisa não seria de esperar... e aconselho vivamente um aparelho à senhora!Não quero acabar este post sem lembrar que enquanto que os defensores do sim, que se dizem tão amiguinhos e defensores de quem aborta, sempre estiveram de braços cruzados em relação à ajuda que algumas mães, jovens ou não, precisam, os defensores do não têm vindo a criar dezenas de instituições de apoio à grávida. São os defensores do não que estão realmente preocupados, não só com a mãe mas também com a criança que a mesma carrega, não só a partir da 12ª semana, mas desde o 1º dia.
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Acabada de vir da AR, tenho algumas coisas a dizer, ainda que saiba que não há particular interesse na minha opinião, mas... oh, que se dane.A deputada Ana Drago falou na humilhação das mulheres que se sentam no lugar de réu em tribunal, disse que era uma humilhação ser-se penalizado pela IVG... mas permita-me essa senhora (?) que discorde, pois creio que será bastante mais humilhante matar, ou não deixar viver, qualquer criança, seja ela fruto de relação desejada ou não (quando desejada então ainda é mais humilhante querer abortar!...). Ah, ela que fique também a saber que o verbo haver não tem plural, logo "têm havido muitos deputados(...)" é um erro terrível.A 1ª intervenção de Marques Guedes foi brilhante, foi simplesmente genial! Uma das coisas que disse o deputado foi que havia uma pressa incompreensível para o exercício do referendo, que, os bloquistas particularmente, estavam a pôr o referendo ao aborto à frente do à CE e que isso não fazia grande sentido, etc. Ora o deputado Luís Fazenda decidiu tentar fazer uma intervenção à altura da de Marques Guedes, mas de facto não passou de uma tentativa falhada. Luís Fazenda disse, e passo a citar: "Não somos nós que temos pressa, é o País que tem pressa em virar a página, o País tem pressa para que se mude a lei!" então eu pergunto-lhe, porque será que ganha sempre o não nos referendos? Porque é que hão-de insistir em mudar o não para o sim, se não é essa a vontade dos portugueses? Aposto que se fosse ao contrário, se no último referendo tivesse ganho o sim, não haveria pressa nenhuma para se fazer referendos!... e o mais provável é que esses senhores não gostassem que os defensores do não estivessem constantemente a pedir referendos!...Zita Seabra lembrou o caso dos inférteis. De facto ninguém se lembra do homem ou da mulher que não pode ter filhos e que gasta rios de dinheiro em tratamentos, muitas vezes em vão, para poderem ter a alegria de serem pais!... Mas muitos estão sempre a lembrar as coitadinhas da mulheres que, por falta de cuidado e por total estupidez (como vêem não me refiro a todos os casos), querem abortar porque ah, coitadas, não querem ter mais filhos, que chatice ter filhos, que seca... mas é tão tão giro fazê-los e não ter cuidado nenhum com isso, que secalhar até repetem o mesmo erro duas ou três vezes!... Errar é humano, mas persistir no erro é estupidez! E maior que o erro de engravidar sem querer, é matar um ser humano que está dentro da pessoa grávida!Saí após a intervenção da deputada Alda do BE, que, devo dizer, foi bastante infeliz... mas outra coisa não seria de esperar... e aconselho vivamente um aparelho à senhora!Não quero acabar este post sem lembrar que enquanto que os defensores do sim, que se dizem tão amiguinhos e defensores de quem aborta, sempre estiveram de braços cruzados em relação à ajuda que algumas mães, jovens ou não, precisam, os defensores do não têm vindo a criar dezenas de instituições de apoio à grávida. São os defensores do não que estão realmente preocupados, não só com a mãe mas também com a criança que a mesma carrega, não só a partir da 12ª semana, mas desde o 1º dia.