Terra dos Espantos: Se a demagogia pagasse imposto...

30-09-2009
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Socialistas chumbam propostas do PCP para combater crise As medidas propostas pelo PCP, no essencial, ou representam aumento da despesa (é o caso do aumento intercalar dos salários dos funcionários públicos e da actualização extraordinária das pensões para 2008) ou a diminuição da receita (é o caso do congelamento dos preços dos transportes, da manutenção dos preços de um cabaz de bens essenciais e do estabelecimento de um spread máximo de 0,5 por cento no crédito à habitação concedido pela Caixa Geral de Depósitos). Onde é que o Estado português vai buscar dinheiro para satisfazer tantas medidas é o que, pessoalmente, gostaria que os proponentes explicassem, sendo certo que o Estado português continua com o défice por resolver e que também tem visto aumentar os seus custos (é que o Estado também gasta petróleo e os juros da dívida pública têm aumentado). É verdade que se a demagogia pagasse imposto à taxa máxima de IRS (42%) se resolvia o problema. Como porém a demagogia ainda não paga imposto nem é previsível que o venha a pagar e, por outro lado, em Portugal ainda não foi descoberta a árvore das patacas, parece que não haverá outra solução que não seja o de se aumentarem novamente os impostos. E será que os portugueses estão dispostos a suportar mais tributos? Não me parece. Assim sendo, não vejo como é que, sem demagogia, se podem propor ou aprovar tais medidas.Em todo caso, se os proponentes e os apoiantes que por aí pululam acharem que se justifica um aumento de impostos façam o favor de darem um passo em frente e de se apresentem nos serviços de finanças a requerer o aumento da respectiva colecta.


Socialistas chumbam propostas do PCP para combater crise As medidas propostas pelo PCP, no essencial, ou representam aumento da despesa (é o caso do aumento intercalar dos salários dos funcionários públicos e da actualização extraordinária das pensões para 2008) ou a diminuição da receita (é o caso do congelamento dos preços dos transportes, da manutenção dos preços de um cabaz de bens essenciais e do estabelecimento de um spread máximo de 0,5 por cento no crédito à habitação concedido pela Caixa Geral de Depósitos). Onde é que o Estado português vai buscar dinheiro para satisfazer tantas medidas é o que, pessoalmente, gostaria que os proponentes explicassem, sendo certo que o Estado português continua com o défice por resolver e que também tem visto aumentar os seus custos (é que o Estado também gasta petróleo e os juros da dívida pública têm aumentado). É verdade que se a demagogia pagasse imposto à taxa máxima de IRS (42%) se resolvia o problema. Como porém a demagogia ainda não paga imposto nem é previsível que o venha a pagar e, por outro lado, em Portugal ainda não foi descoberta a árvore das patacas, parece que não haverá outra solução que não seja o de se aumentarem novamente os impostos. E será que os portugueses estão dispostos a suportar mais tributos? Não me parece. Assim sendo, não vejo como é que, sem demagogia, se podem propor ou aprovar tais medidas.Em todo caso, se os proponentes e os apoiantes que por aí pululam acharem que se justifica um aumento de impostos façam o favor de darem um passo em frente e de se apresentem nos serviços de finanças a requerer o aumento da respectiva colecta.

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