sete vidas como os gatos: E se o ridículo matasse, este PSD viveria ainda?

06-10-2009
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O PSD quer explicações sobre a escolha de Fernanda Câncio, jornalista do Diário do Notícias, para apresentar o programa «O Meu Bairro», na RTP 2. Aparentemente, os social-democratas consideram que, no âmbito do controlo da despesa, a televisão pública deveria ter optado por um profissional da casa. O semanário SOL avança na sua edição de hoje que a jornalista foi a escolhida pela Contra Costa, a produtora do programa «O Meu Bairro», dedicado a bairros problemáticos e dos subúrbios das cidades portuguesas. O PSD diz não entender esta escolha e eu confesso não entender o PSD. Agostinho Branquinho, porta-voz social-democrata para a área da comunicação social e que terá sido o escolhido pelo partido para vir achar coisas aos microfones, dá voz à contestação laranja e diz que a RTP podia ter optado por uma solução interna. «Trata-se de uma decisão escandalosa, pornográfica até. A RTP tem um conjunto de profissionais que estão claramente subaproveitados e que deveriam, no âmbito da controlo da despesa, ser aproveitados para fazer os programas nas mais diversas áreas», salientou Branquinho, sem especificar quem (e por quanto, já agora) gostaria o PSD de ver apresentar "O Meu Bairro".Fernanda Câncio é jornalista do Diário de Noticias e terá sido agora convidada para apresentar este programa na RTP 2, negociado em 2007 com a produtora pelo ex-administrador da RTP Luís Marques e então aprovado pelo Conselho de Administração. O PSD vai apresentar um requerimento pedindo explicações à administração da RTP e à direcção de programas. Entre outras coisas, os social-democratas querem saber quais são os montantes envolvidos nesta escolha que, das duas, uma: ou incomoda o PSD por se tratar especificamente de La Câncio, uma persona reconhecidamente não grata ao partido liderado por Menezes mas uma voz aguerrida e de reconhecida competência enquanto profissional de comunicação; ou então trata-se apenas de mais um daqueles bitaites de um partido que, sendo suposto representar oposição às políticas do governo mediante a apresentação de políticas e alternativas próprias, se vê resumido a este pobre e triste papel de dizer umas patetices de quando em vez, com voz a atirar para o grosso e uma pretensa postura de Estado. E tudo por manifesta ausência quer de ideias, quer de gente com capacidade para fazer e dizer melhor do que isto. Confrangedor, convenhamos.


O PSD quer explicações sobre a escolha de Fernanda Câncio, jornalista do Diário do Notícias, para apresentar o programa «O Meu Bairro», na RTP 2. Aparentemente, os social-democratas consideram que, no âmbito do controlo da despesa, a televisão pública deveria ter optado por um profissional da casa. O semanário SOL avança na sua edição de hoje que a jornalista foi a escolhida pela Contra Costa, a produtora do programa «O Meu Bairro», dedicado a bairros problemáticos e dos subúrbios das cidades portuguesas. O PSD diz não entender esta escolha e eu confesso não entender o PSD. Agostinho Branquinho, porta-voz social-democrata para a área da comunicação social e que terá sido o escolhido pelo partido para vir achar coisas aos microfones, dá voz à contestação laranja e diz que a RTP podia ter optado por uma solução interna. «Trata-se de uma decisão escandalosa, pornográfica até. A RTP tem um conjunto de profissionais que estão claramente subaproveitados e que deveriam, no âmbito da controlo da despesa, ser aproveitados para fazer os programas nas mais diversas áreas», salientou Branquinho, sem especificar quem (e por quanto, já agora) gostaria o PSD de ver apresentar "O Meu Bairro".Fernanda Câncio é jornalista do Diário de Noticias e terá sido agora convidada para apresentar este programa na RTP 2, negociado em 2007 com a produtora pelo ex-administrador da RTP Luís Marques e então aprovado pelo Conselho de Administração. O PSD vai apresentar um requerimento pedindo explicações à administração da RTP e à direcção de programas. Entre outras coisas, os social-democratas querem saber quais são os montantes envolvidos nesta escolha que, das duas, uma: ou incomoda o PSD por se tratar especificamente de La Câncio, uma persona reconhecidamente não grata ao partido liderado por Menezes mas uma voz aguerrida e de reconhecida competência enquanto profissional de comunicação; ou então trata-se apenas de mais um daqueles bitaites de um partido que, sendo suposto representar oposição às políticas do governo mediante a apresentação de políticas e alternativas próprias, se vê resumido a este pobre e triste papel de dizer umas patetices de quando em vez, com voz a atirar para o grosso e uma pretensa postura de Estado. E tudo por manifesta ausência quer de ideias, quer de gente com capacidade para fazer e dizer melhor do que isto. Confrangedor, convenhamos.

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