Intervenção Maia: Intromissão no programa político dos candidatos a líder do PSD?

07-07-2009
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Agostinho BranquinhoLi, hoje, no PÚBLICO.PT, declarações de Agostinho Branquinho, Presidente da Mesa da Asembleia Distrital do PSD-Porto, em que formulava que o próximo presidente do partido "será um líder a prazo se não subscrever a carta de compromisso" que a distrital preparou para enviar a todos os candidatos que estão na corrida pela liderança.Agostinho Branquinho é um político de larga experiência política que desde há muito vem ocupando lugares de enorme responsabilidade a nível distrital e nacional, desempenhando, actualmente, os lugares de presidente da mesa da assembleia distrital e de deputado na assembleia da república.Os elementos que compôem a distrital também têm todos grande experiência política, sendo o presidente deputado da assembleia da república e vice-presidente de uma das grandes câmaras da Área Metropolitana do Porto.Face a estes curriculuns políticos de certa forma "invejáveis", eu após tomar conhecimento das declarações de Branquinho, fiquei sem saber o que pensar, e que, em alguma medida, ainda mantenho.As minhas dúvidas são estas:1 - À luz dos regulamentos do PSD será permitido que um orgão executivo da federação distrital do Porto se outorgue a escrever um documento deste tipo "carta de compromisso" destinado aos candidatos a líder do PSD?2 - Na linha de pensamento de 1. não seria mais recomendável que o assunto se pusesse à discussão na Assembleia distrital - orgão deliberativo da Federação Distrital?As minhas dúvidas assentam nos seguintes pressupostos:a) A carta de compromisso (como lhe chamam) é um documento eminentemente político, o que me leva a crer que deveria ser o orgão político da federação a tomar posição quanto a isso, isto é, deveria ser a assembleia distrital. b) Não me parece que mesmo a Federação tenha poderes regulamentares para condicionar a acção do futuro líder, escolhido por sufrágio directo e universal.Acho que está a haver uma interferência inqualificável na liberdade que assiste aos candidatos de elaborarem o seu próprio programa político de campanha, raiando mesmo o indecoro ético na iniciativa. Mas, como tenho dúvidas, aceito esclarecimentos de pessoas mais bem informadas que eu. Ler notícia AQUI


Agostinho BranquinhoLi, hoje, no PÚBLICO.PT, declarações de Agostinho Branquinho, Presidente da Mesa da Asembleia Distrital do PSD-Porto, em que formulava que o próximo presidente do partido "será um líder a prazo se não subscrever a carta de compromisso" que a distrital preparou para enviar a todos os candidatos que estão na corrida pela liderança.Agostinho Branquinho é um político de larga experiência política que desde há muito vem ocupando lugares de enorme responsabilidade a nível distrital e nacional, desempenhando, actualmente, os lugares de presidente da mesa da assembleia distrital e de deputado na assembleia da república.Os elementos que compôem a distrital também têm todos grande experiência política, sendo o presidente deputado da assembleia da república e vice-presidente de uma das grandes câmaras da Área Metropolitana do Porto.Face a estes curriculuns políticos de certa forma "invejáveis", eu após tomar conhecimento das declarações de Branquinho, fiquei sem saber o que pensar, e que, em alguma medida, ainda mantenho.As minhas dúvidas são estas:1 - À luz dos regulamentos do PSD será permitido que um orgão executivo da federação distrital do Porto se outorgue a escrever um documento deste tipo "carta de compromisso" destinado aos candidatos a líder do PSD?2 - Na linha de pensamento de 1. não seria mais recomendável que o assunto se pusesse à discussão na Assembleia distrital - orgão deliberativo da Federação Distrital?As minhas dúvidas assentam nos seguintes pressupostos:a) A carta de compromisso (como lhe chamam) é um documento eminentemente político, o que me leva a crer que deveria ser o orgão político da federação a tomar posição quanto a isso, isto é, deveria ser a assembleia distrital. b) Não me parece que mesmo a Federação tenha poderes regulamentares para condicionar a acção do futuro líder, escolhido por sufrágio directo e universal.Acho que está a haver uma interferência inqualificável na liberdade que assiste aos candidatos de elaborarem o seu próprio programa político de campanha, raiando mesmo o indecoro ético na iniciativa. Mas, como tenho dúvidas, aceito esclarecimentos de pessoas mais bem informadas que eu. Ler notícia AQUI

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