PALAVROSSAVRVS REX: VIVER E MORRER PELA ESPADA

30-09-2009
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Pilatos não diria nem faria melhor no que respeita ao que a Administração norte-americana considera que cabe a Israel decidir: se deve, ou não, avançar para uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza. Na verdade, a moralidade dos Estados Unidos e da Europa é nula no que respeita à questão dos territórios médio-orientais pelos quais a guerra esparsamente se vai fazendo. Só na Europa, os enclaves e as nacionalidades mantidas sob um manto supranacional são mais que muitas, do País Vasco, passando pela Cataluña, a Córsega, a Irlanda no Norte e o País de Gales, Olivença e Gibraltar. No mundo islâmico, esquecidos dos direitos dos Curdos e de outros povos sob o manto da autoridade de outros estados, como o Sahará Ocidental, nos territórios palestinianos e em dezenas de outros países, os milhares que saíram à rua para participar na “jornada de cólera” decretada pelo Hamas e para nada. Por que nos haveremos de impressionar se estes povos vivem de cólera e só buscam pretextos para aniquilar Israel?! Todos lavam as mãos e a correlação de forças no terreno determina que quem vive pela espada e de ela não abdica terá de sofrer as consequências e elas passam por morrer pela espada em quantidades e doses variadas. Esta mentalidade arcaica determina o desastre e a morte de inocentes por muitos anos pelo esse futuro, quando eclodirem novas jornadas de cólera e novas jornadas de bombardeamentos. Não exijamos de mais aos EUA sobre a legitimidade de uma ofensiva terrestre contra um dos mais densamente povoados territórios do planeta, deixem que lavem as mãos e não se pronunciem. Quando os ataques bombistas deflagram e ceifam vidas de ocidentais, há quem festeje enormemente. Quando na Arábia Saudita, as pessoas são perseguidas e presas por motivos religiosos, não me lembro de se levantarem muldidões em cólera, ou quando homossexuais são executados. Que se passa, Europa, faltam-te munições para teres cólera quando deves tê-la?! Tu constróis casas na Palestina para o nada feito de escombros.


Pilatos não diria nem faria melhor no que respeita ao que a Administração norte-americana considera que cabe a Israel decidir: se deve, ou não, avançar para uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza. Na verdade, a moralidade dos Estados Unidos e da Europa é nula no que respeita à questão dos territórios médio-orientais pelos quais a guerra esparsamente se vai fazendo. Só na Europa, os enclaves e as nacionalidades mantidas sob um manto supranacional são mais que muitas, do País Vasco, passando pela Cataluña, a Córsega, a Irlanda no Norte e o País de Gales, Olivença e Gibraltar. No mundo islâmico, esquecidos dos direitos dos Curdos e de outros povos sob o manto da autoridade de outros estados, como o Sahará Ocidental, nos territórios palestinianos e em dezenas de outros países, os milhares que saíram à rua para participar na “jornada de cólera” decretada pelo Hamas e para nada. Por que nos haveremos de impressionar se estes povos vivem de cólera e só buscam pretextos para aniquilar Israel?! Todos lavam as mãos e a correlação de forças no terreno determina que quem vive pela espada e de ela não abdica terá de sofrer as consequências e elas passam por morrer pela espada em quantidades e doses variadas. Esta mentalidade arcaica determina o desastre e a morte de inocentes por muitos anos pelo esse futuro, quando eclodirem novas jornadas de cólera e novas jornadas de bombardeamentos. Não exijamos de mais aos EUA sobre a legitimidade de uma ofensiva terrestre contra um dos mais densamente povoados territórios do planeta, deixem que lavem as mãos e não se pronunciem. Quando os ataques bombistas deflagram e ceifam vidas de ocidentais, há quem festeje enormemente. Quando na Arábia Saudita, as pessoas são perseguidas e presas por motivos religiosos, não me lembro de se levantarem muldidões em cólera, ou quando homossexuais são executados. Que se passa, Europa, faltam-te munições para teres cólera quando deves tê-la?! Tu constróis casas na Palestina para o nada feito de escombros.

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