A linha do Tua ficará praticamente toda submersa se for aprovada a proposta hoje apresentada pela EDP para a construção da barragem de Foz Tua com uma quota de 195 metros.Segundo avançou à Lusa fonte ligada ao processo, a empresa apresentou também «soluções de mobilidade para a parte da linha afectada».Porém, se a decisão final sobre a barragem aprovar a quota proposta, ficarão debaixo de água 50 dos 66 quilómetros do que resta de caminho-de- ferro no nordeste Transmontano.Independentemente da quota, desaparecerá a parte mais atractiva do vale do rio Tua, que colocou esta via entre as «linhas estreitas mais belas do mundo».A fonte realçou que «as soluções de mobilidade alternativas são apenas teóricas porque vão depender da decisão sobre a quota».A EDP foi a única concorrente a apresentar proposta para a construção e exploração, pelo período de 75 anos, da maior das dez barragens previstas no plano nacional do Governo.A construção da barragem, com uma capacidade de 324 megawatts (MW), deve iniciar-se em Setembro de 2009, tendo uma duração prevista de quatro anos. DDColaboração: Mário Carvalho
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A linha do Tua ficará praticamente toda submersa se for aprovada a proposta hoje apresentada pela EDP para a construção da barragem de Foz Tua com uma quota de 195 metros.Segundo avançou à Lusa fonte ligada ao processo, a empresa apresentou também «soluções de mobilidade para a parte da linha afectada».Porém, se a decisão final sobre a barragem aprovar a quota proposta, ficarão debaixo de água 50 dos 66 quilómetros do que resta de caminho-de- ferro no nordeste Transmontano.Independentemente da quota, desaparecerá a parte mais atractiva do vale do rio Tua, que colocou esta via entre as «linhas estreitas mais belas do mundo».A fonte realçou que «as soluções de mobilidade alternativas são apenas teóricas porque vão depender da decisão sobre a quota».A EDP foi a única concorrente a apresentar proposta para a construção e exploração, pelo período de 75 anos, da maior das dez barragens previstas no plano nacional do Governo.A construção da barragem, com uma capacidade de 324 megawatts (MW), deve iniciar-se em Setembro de 2009, tendo uma duração prevista de quatro anos. DDColaboração: Mário Carvalho