Da Literatura: EDUARDO PRADO COELHO 1944-2007

29-09-2009
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Eduardo Prado Coelho morreu hoje de manhã, em casa, vítima de ataque cardíaco. Tinha 63 anos. Foi o intelectual português mais influente dos últimos 25 anos. E com toda a probabilidade um dos mais invejados, por causa da influência, das sinecuras e das mulheres. Gostava de viver e de viajar. Era filho de um homem que marcou a Academia portuguesa, Jacinto do Prado Coelho, e pai de uma jornalista que honra a sua profissão, Alexandra Prado Coelho. Escritor no sentido amplo do termo, docente universitário desde 1970 (actualmente era professor associado da Universidade Nova de Lisboa), colunista do Público desde a fundação do jornal, director-geral da Acção Cultural do ministério da Cultura (1975-76), professor de estudos ibérios na Sorbonne (1988-89), conselheiro cultural da embaixada de Portugal em Paris (1989-98; a partir de 1997 acumulou com a presidência do Instituto Camões na capital francesa), várias vezes comissário de importantes eventos culturais, em Portugal e no estrangeiro. Da sua vasta obra ensaística gostaria de destacar O Reino Flutuante (1972), Os Universos da Crítica (1983, versão da sua tese de doutoramento), A Mecânica dos Fluídos (1984), A Noite do Mundo (1988), os dois volumes do diário Tudo o que não escrevi (1992 e 1994), O Cálculo das Sombras (1997), A Razão do Azul (2004) e Nacional e Transmissível (2006). Recebeu o Grande Prémio de Literatura Autobiográfica da Associação Portuguesa de Escritores (1996), o Grande Prémio de Crónica João Carreira Bom (2004) e, como tributo à sua luta contra a homofobia, o Prémio Arco-Íris da Associação ILGA Portugal (2004). Nada voltará a ser como dantes. A foto ao alto é de Silvia Seova.Etiquetas: In Memoriam

Eduardo Prado Coelho morreu hoje de manhã, em casa, vítima de ataque cardíaco. Tinha 63 anos. Foi o intelectual português mais influente dos últimos 25 anos. E com toda a probabilidade um dos mais invejados, por causa da influência, das sinecuras e das mulheres. Gostava de viver e de viajar. Era filho de um homem que marcou a Academia portuguesa, Jacinto do Prado Coelho, e pai de uma jornalista que honra a sua profissão, Alexandra Prado Coelho. Escritor no sentido amplo do termo, docente universitário desde 1970 (actualmente era professor associado da Universidade Nova de Lisboa), colunista do Público desde a fundação do jornal, director-geral da Acção Cultural do ministério da Cultura (1975-76), professor de estudos ibérios na Sorbonne (1988-89), conselheiro cultural da embaixada de Portugal em Paris (1989-98; a partir de 1997 acumulou com a presidência do Instituto Camões na capital francesa), várias vezes comissário de importantes eventos culturais, em Portugal e no estrangeiro. Da sua vasta obra ensaística gostaria de destacar O Reino Flutuante (1972), Os Universos da Crítica (1983, versão da sua tese de doutoramento), A Mecânica dos Fluídos (1984), A Noite do Mundo (1988), os dois volumes do diário Tudo o que não escrevi (1992 e 1994), O Cálculo das Sombras (1997), A Razão do Azul (2004) e Nacional e Transmissível (2006). Recebeu o Grande Prémio de Literatura Autobiográfica da Associação Portuguesa de Escritores (1996), o Grande Prémio de Crónica João Carreira Bom (2004) e, como tributo à sua luta contra a homofobia, o Prémio Arco-Íris da Associação ILGA Portugal (2004). Nada voltará a ser como dantes. A foto ao alto é de Silvia Seova.Etiquetas: In Memoriam

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