Diário de um professor: Futuro da FENPROF I

03-07-2009
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Boas,os dias vão passando e começo a ficar convencido que a FENPROF que conhecemos estará perto do fim. Ganhe a Manuela, ganhe o Mário, as coisas nunca mais serão como foram até aqui. E não o escrevo com a intenção de dar o pontapé de saída para o que quer que seja. É apenas uma sensação.O PCP é um partido, vendo a coisa na perspectiva histórica, que foi perdendo influência na sociedade portuguesa. Obviamente vão aparecer por aqui os de sempre que irão negar com mil e um argumentos esta ideia, mas vejamos: o PCP existia em tudo quanto era associação e clube de bairro, em todas as associações de trabalhadores, moradores, coleccionadores e afins.Isto é, era a força das organizações sociais (de bairro, por exemplo!).Quantas continuam hoje?À esquerda do nosso mapa político, nem o BE (não existia), nem o PS, por manifesta falta de jeito, conseguiram competir de forma eficaz com o PC nestes terrenos.No mundo laboral por razões várias, o PCP foi também perdendo a sua influência, nomeadamente na vertente privada. Os sindicatos nas empresas privadas quase não existem, isto, pensando na perspectiva sindical de mobilização do trabalhador para a acção. Hoje, uma Greve Geral (Generalizada!!!) depende fundamentalmente da função Pública.Só assim se entende o que às vezes acontece com as Greves marcadas pela FRENTE COMUM.Aqui há tempos, o Secretariado Nacional da FENPROF decidiu não participar (mobilizar!) trabalhadores para a greve que a FC tinha marcado.Apesar dessa decisão o SPRC lembrou-se e começou a apelar à greve. Pergunta-se: porquê?A resposta, na minha opinião, está na esmagadora presença de dirigentes ligados ao PCP que naquele momento tinham que seguir linhas diferentes daquelas que as suas próprias estruturas decidiram... Há outra explicação?Bom, isto para dizer que a luta dentro da FENPROF é uma questão central. E isso eu entendo. O que não consigo perceber é o que vai acontecer depois, em função de vários cenários possíveis. Vejamos isso nas próximas mensagens.


Boas,os dias vão passando e começo a ficar convencido que a FENPROF que conhecemos estará perto do fim. Ganhe a Manuela, ganhe o Mário, as coisas nunca mais serão como foram até aqui. E não o escrevo com a intenção de dar o pontapé de saída para o que quer que seja. É apenas uma sensação.O PCP é um partido, vendo a coisa na perspectiva histórica, que foi perdendo influência na sociedade portuguesa. Obviamente vão aparecer por aqui os de sempre que irão negar com mil e um argumentos esta ideia, mas vejamos: o PCP existia em tudo quanto era associação e clube de bairro, em todas as associações de trabalhadores, moradores, coleccionadores e afins.Isto é, era a força das organizações sociais (de bairro, por exemplo!).Quantas continuam hoje?À esquerda do nosso mapa político, nem o BE (não existia), nem o PS, por manifesta falta de jeito, conseguiram competir de forma eficaz com o PC nestes terrenos.No mundo laboral por razões várias, o PCP foi também perdendo a sua influência, nomeadamente na vertente privada. Os sindicatos nas empresas privadas quase não existem, isto, pensando na perspectiva sindical de mobilização do trabalhador para a acção. Hoje, uma Greve Geral (Generalizada!!!) depende fundamentalmente da função Pública.Só assim se entende o que às vezes acontece com as Greves marcadas pela FRENTE COMUM.Aqui há tempos, o Secretariado Nacional da FENPROF decidiu não participar (mobilizar!) trabalhadores para a greve que a FC tinha marcado.Apesar dessa decisão o SPRC lembrou-se e começou a apelar à greve. Pergunta-se: porquê?A resposta, na minha opinião, está na esmagadora presença de dirigentes ligados ao PCP que naquele momento tinham que seguir linhas diferentes daquelas que as suas próprias estruturas decidiram... Há outra explicação?Bom, isto para dizer que a luta dentro da FENPROF é uma questão central. E isso eu entendo. O que não consigo perceber é o que vai acontecer depois, em função de vários cenários possíveis. Vejamos isso nas próximas mensagens.

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