O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, garantiu...
Passos rejeita mais sacrifícios
5 SETEMBRO 2010 (CM)
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, garantiu este domingo no discurso da Universidade de Verão, em Castelo de Vide, que o seu partido não irá votar medidas fiscais que obriguem os portugueses a mais sacrifícios..
"Menos de um ano depois do compromisso assumido com outros líderes partidários o Governo diz o dito por não dito e vem alterar as deduções. Mas o Governo não pode mais ir ao bolso dos portugueses", disse, avisando que "se esta ideia for avante irá devolver menos dinheiro nos reembolsos de IRS, como a partir de Janeiro os nosso vencimentos serão mais baixos retendo à cabeça mais dinheiro na retenção da fonte" Num discurso de mais de uma hora, centrado nas questões relacionas com as deduções fiscais e economia social, Pedro Passos Coelho deixou uma porta aberta para a viabilização de uma "maior justiça das deduções entre escalões" e criticou o aumento das despesas pública dando como um dos exemplos o facto de o Governo ter gasto 35 milhões de euros na compra de mais 2500 viaturas. Anunciou ainda que o partido irá apresentar no parlamento um projecto de lei de bases que inviabilize a "concorrência desleal" do Governo a instituições sociais como a Misericórdia."Não queremos estado que faça concorrência desleal a instituições que não buscam o lucro. Não é nenhum favor encontrar novos contratos com estas instituições", frisou.Depois de uma breve alusão à candidatura de Manuel Alegre a que os "socialistas chamam o candidato do progresso", Pedro Passos Coelho referiu que o PSD não cederá as chantagens, nem será "a muleta" do Governo ou da viabilização de qualquer orçamento. Sobre a revisão constitucional, e numa clara alusão a uma futura maioria absoluta ao PSD nas próximas legislativas, Passos Coelho refere que a preocupação do partido passa por permitir que os portugueses possam eleger de novo um Governo socialista ou um que permita governar sem o PS."MAIS IDENTIFICADOS COM OS VALORES DO PSD"Após uma semana de aulas na Universidade de Verão do PSD, que terminou hoje em Castelo de Vide, foram vários os temas políticos levados à discussão com a centena de alunos por oradores como Marcelo Rebelo de Sousa, Guilherme d'Oliveira Martins e Miguel Relvas. Mas, para a maioria dos formandos, a experiência ficou marcada pelo espírito de grupo e a assimilação dos valores do PSD."É uma experiência única para todos os que aqui participam. Permitiu perceber os valores e ideias do partido para o futuro", disse ao CM Isabel Capoulas, de 23 anos e residente em Évora. Para a filha do deputado e ex-Governador Civil daquela cidade alentejana, Luís Capoulas, a Universidade de Verão ajuda a preparar "uma geração de políticos" ."Os temas discutidos, a troca de ideias com os oradores e entre os grupos de universitários deram mais experiência", frisou.
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O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, garantiu...
Passos rejeita mais sacrifícios
5 SETEMBRO 2010 (CM)
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, garantiu este domingo no discurso da Universidade de Verão, em Castelo de Vide, que o seu partido não irá votar medidas fiscais que obriguem os portugueses a mais sacrifícios..
"Menos de um ano depois do compromisso assumido com outros líderes partidários o Governo diz o dito por não dito e vem alterar as deduções. Mas o Governo não pode mais ir ao bolso dos portugueses", disse, avisando que "se esta ideia for avante irá devolver menos dinheiro nos reembolsos de IRS, como a partir de Janeiro os nosso vencimentos serão mais baixos retendo à cabeça mais dinheiro na retenção da fonte" Num discurso de mais de uma hora, centrado nas questões relacionas com as deduções fiscais e economia social, Pedro Passos Coelho deixou uma porta aberta para a viabilização de uma "maior justiça das deduções entre escalões" e criticou o aumento das despesas pública dando como um dos exemplos o facto de o Governo ter gasto 35 milhões de euros na compra de mais 2500 viaturas. Anunciou ainda que o partido irá apresentar no parlamento um projecto de lei de bases que inviabilize a "concorrência desleal" do Governo a instituições sociais como a Misericórdia."Não queremos estado que faça concorrência desleal a instituições que não buscam o lucro. Não é nenhum favor encontrar novos contratos com estas instituições", frisou.Depois de uma breve alusão à candidatura de Manuel Alegre a que os "socialistas chamam o candidato do progresso", Pedro Passos Coelho referiu que o PSD não cederá as chantagens, nem será "a muleta" do Governo ou da viabilização de qualquer orçamento. Sobre a revisão constitucional, e numa clara alusão a uma futura maioria absoluta ao PSD nas próximas legislativas, Passos Coelho refere que a preocupação do partido passa por permitir que os portugueses possam eleger de novo um Governo socialista ou um que permita governar sem o PS."MAIS IDENTIFICADOS COM OS VALORES DO PSD"Após uma semana de aulas na Universidade de Verão do PSD, que terminou hoje em Castelo de Vide, foram vários os temas políticos levados à discussão com a centena de alunos por oradores como Marcelo Rebelo de Sousa, Guilherme d'Oliveira Martins e Miguel Relvas. Mas, para a maioria dos formandos, a experiência ficou marcada pelo espírito de grupo e a assimilação dos valores do PSD."É uma experiência única para todos os que aqui participam. Permitiu perceber os valores e ideias do partido para o futuro", disse ao CM Isabel Capoulas, de 23 anos e residente em Évora. Para a filha do deputado e ex-Governador Civil daquela cidade alentejana, Luís Capoulas, a Universidade de Verão ajuda a preparar "uma geração de políticos" ."Os temas discutidos, a troca de ideias com os oradores e entre os grupos de universitários deram mais experiência", frisou.