Nun'Álvares PereiraEstudar esta excelsa figura da pátria, é conhecer uma época decisiva na afirmação da Nacionalidade Portuguesa - a coragem e inteligência capaz de congregar, unir as massas populares que se movimentavam contra o despotismo de boa parte da nobreza e do clero que os explorava, aproveitando aquela época em que no país não havia rei nem roque.Foi aquela gente, os Artesãos de Lisboa mais os Alentejanos, que deram expressão à Revolução de 1383. Que apoiaram no trono o Mestre de Avis. Gente que D.Nuno soube organizar e instruir, formando o Exército que enfrentou o poderio de Castela nas batalhas de Trancoso, Atoleiros e Aljubarrota. Lembrar D. Nuno Álvares Pereira, é ressuscitar a imagem de um dirigente que percebeu que os menos afortunados são capazes de realizar milagres, como aconteceu em Atoleiros, este sim, um verdadeiro milagre - em que no exército português não houve um único morto ou ferido.Ao invés disto, os anacronistas detentores de poderes, de braço dado com a Santa Madre Igreja preferem registar na memória dos portugueses a ideia de que D.Nuno é um Santo milagreiro, valorizando para isso o absurdo exemplo, de que ele curou da cegueira o olho esquerdo da Srª Guilhermina de Jesus, que assim ficara por salpicos de azeite quente enquanto fritava jaquinzinhos.É grave ainda existir quem prefira cultivar a ignorância - é mesmo indigno, pois com isto transformam D. Nuno não num Santo, mas num expert em bruxarias. Até vão fazer teatro de rua no Vaticano, e para maior espanto, até já está garantida a presença do Srº Presidente da República em Roma.Como em 1383, temos de correr com os Alcaides.- Viva Portugal !
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Nun'Álvares PereiraEstudar esta excelsa figura da pátria, é conhecer uma época decisiva na afirmação da Nacionalidade Portuguesa - a coragem e inteligência capaz de congregar, unir as massas populares que se movimentavam contra o despotismo de boa parte da nobreza e do clero que os explorava, aproveitando aquela época em que no país não havia rei nem roque.Foi aquela gente, os Artesãos de Lisboa mais os Alentejanos, que deram expressão à Revolução de 1383. Que apoiaram no trono o Mestre de Avis. Gente que D.Nuno soube organizar e instruir, formando o Exército que enfrentou o poderio de Castela nas batalhas de Trancoso, Atoleiros e Aljubarrota. Lembrar D. Nuno Álvares Pereira, é ressuscitar a imagem de um dirigente que percebeu que os menos afortunados são capazes de realizar milagres, como aconteceu em Atoleiros, este sim, um verdadeiro milagre - em que no exército português não houve um único morto ou ferido.Ao invés disto, os anacronistas detentores de poderes, de braço dado com a Santa Madre Igreja preferem registar na memória dos portugueses a ideia de que D.Nuno é um Santo milagreiro, valorizando para isso o absurdo exemplo, de que ele curou da cegueira o olho esquerdo da Srª Guilhermina de Jesus, que assim ficara por salpicos de azeite quente enquanto fritava jaquinzinhos.É grave ainda existir quem prefira cultivar a ignorância - é mesmo indigno, pois com isto transformam D. Nuno não num Santo, mas num expert em bruxarias. Até vão fazer teatro de rua no Vaticano, e para maior espanto, até já está garantida a presença do Srº Presidente da República em Roma.Como em 1383, temos de correr com os Alcaides.- Viva Portugal !