A maioria das listas de independentes, que têm concorrido a órgãos autárquicos, foram encabeçadas por autarcas que tinham sido eleitos por partidos.Esta situação mostra que esta é uma solução perigosa para os partidos. É verdade que ainda poucos desses movimentos conseguiram ganhar eleições mas se tal acontecer os partidos que se cuidem.Este movimento tem tido uma dimensão maior no Alentejo, onde este ano, como já aqui foi referido, houve candidaturas dessas em dez (23%) municípios e quatro (8%) saíram vencedoras, em sete no total do país.Das listas vencedoras no Alentejo três delas foram encabeçadas por antigos autarcas da CDU e uma do PS. As restantes foram maioritariamente lideradas por antigos autarcas do PS.É uma novidade que poderá ir fazendo o seu caminho se os partidos não souberem lidar com ela, nem com os conflitos que habitualmente dão origem a esses movimentos, designadamente se não enveredarem pela escolha dos candidatos através de eleições primárias internas.
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A maioria das listas de independentes, que têm concorrido a órgãos autárquicos, foram encabeçadas por autarcas que tinham sido eleitos por partidos.Esta situação mostra que esta é uma solução perigosa para os partidos. É verdade que ainda poucos desses movimentos conseguiram ganhar eleições mas se tal acontecer os partidos que se cuidem.Este movimento tem tido uma dimensão maior no Alentejo, onde este ano, como já aqui foi referido, houve candidaturas dessas em dez (23%) municípios e quatro (8%) saíram vencedoras, em sete no total do país.Das listas vencedoras no Alentejo três delas foram encabeçadas por antigos autarcas da CDU e uma do PS. As restantes foram maioritariamente lideradas por antigos autarcas do PS.É uma novidade que poderá ir fazendo o seu caminho se os partidos não souberem lidar com ela, nem com os conflitos que habitualmente dão origem a esses movimentos, designadamente se não enveredarem pela escolha dos candidatos através de eleições primárias internas.