CDS-PP: Concelhia de Lisboa

29-05-2010
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O grupo parlamentar do CDS-PP assegurou hoje que «obviamente respeita» o resultado do referendo de domingo, no qual ganhou o «sim» à despenalização do aborto, e manifestou-se disponível para contribuir para «a melhoria» da lei no Parlamento.Esta posição, expressa pelo vice-presidente da bancada Mota Soares, contraria as declarações do presidente do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, proferidas na noite do referendo.Nessa ocasião, Ribeiro e Castro assegurou que o CDS-PP irá lutar, no futuro, pela alteração da lei, admitindo mesmo um novo referendo caso o partido regresse ao poder, e adiantou que os democratas-cristãos não iriam apresentar propostas de alteração na especialidade.Hoje, numa declaração política na Assembleia da República, Mota Soares assegurou que «ainda que o resultado não seja juridicamente vinculativo», o CDS respeita o resultado da consulta popular de domingo.«O CDS teria preferido outro resultado (...) Mas respeitamos o resultado, obviamente que respeitamos o resultado», afirmou.«Respeitamos o resultado e a vontade dos portugueses muito mais do que aqueles que, após 1998, vieram logo a correr propor no Parlamento a alteração da lei ou um novo acto referendário», acrescentou.Por outro lado, o vice-presidente da bancada democrata-cristã manifestou a preocupação do CDS com a lei que sairá da Assembleia da República e manifestou a disponibilidade do partido para contribuir para esta discussão.«Mesmo com esta liberalização, queremos que o aborto seja raro, seja a excepção e que nenhuma mulher em Portugal diga que teve de fazer um aborto porque não lhe foram dadas alternativas ou porque não teve tempo e condições para ponderar a sua decisão», frisou.«Por isso daremos o nosso contributo para que a lei seja, dentro das possibilidades, o mais equilibrada, o mais razoável, o mais moderada e mais sensata» possível, afirmou.Diário Digital / Lusa

O grupo parlamentar do CDS-PP assegurou hoje que «obviamente respeita» o resultado do referendo de domingo, no qual ganhou o «sim» à despenalização do aborto, e manifestou-se disponível para contribuir para «a melhoria» da lei no Parlamento.Esta posição, expressa pelo vice-presidente da bancada Mota Soares, contraria as declarações do presidente do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, proferidas na noite do referendo.Nessa ocasião, Ribeiro e Castro assegurou que o CDS-PP irá lutar, no futuro, pela alteração da lei, admitindo mesmo um novo referendo caso o partido regresse ao poder, e adiantou que os democratas-cristãos não iriam apresentar propostas de alteração na especialidade.Hoje, numa declaração política na Assembleia da República, Mota Soares assegurou que «ainda que o resultado não seja juridicamente vinculativo», o CDS respeita o resultado da consulta popular de domingo.«O CDS teria preferido outro resultado (...) Mas respeitamos o resultado, obviamente que respeitamos o resultado», afirmou.«Respeitamos o resultado e a vontade dos portugueses muito mais do que aqueles que, após 1998, vieram logo a correr propor no Parlamento a alteração da lei ou um novo acto referendário», acrescentou.Por outro lado, o vice-presidente da bancada democrata-cristã manifestou a preocupação do CDS com a lei que sairá da Assembleia da República e manifestou a disponibilidade do partido para contribuir para esta discussão.«Mesmo com esta liberalização, queremos que o aborto seja raro, seja a excepção e que nenhuma mulher em Portugal diga que teve de fazer um aborto porque não lhe foram dadas alternativas ou porque não teve tempo e condições para ponderar a sua decisão», frisou.«Por isso daremos o nosso contributo para que a lei seja, dentro das possibilidades, o mais equilibrada, o mais razoável, o mais moderada e mais sensata» possível, afirmou.Diário Digital / Lusa

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