Terra do Sol: E depois dos passarinhos...

19-12-2009
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Completam-se hoje dez anos sobre a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa, com maioria absoluta, no congresso do PSD de Tavira...Depois de tantas voltas que o mundo deu, quem diria que voltaria a ser um dos nomes mais desejados para estancar a crise do PSD. Parece que a democracia portuguesa não se dá bem com maiorias absolutas, quem está no poder instala-se e esquece-se dos compromissos, quem está fora agoniza e arrasta-se na oposição. Foi assim no longo consulado de Cavaco Silva, assim continua a ser nos dias que correm, apesar de Sócrates só ter ainda três de Governo...Com a sua legitimidade colocada em causa, apesar da vitória estrondosa nas directas, não restava a Luís Filipe Menezes outra alternativa senão a demissão inglória. Como já disse, o presidente demissionário do PSD estava mal acompanhado e não era apenas por Santana Lopes, que vai fazendo pela vida na liderança do grupo parlamentar. O rompimento dos acordos no pacto de justiça e na revisão da lei eleitoral das autarquias locais e a intervenção de Rui Gomes da Silva sobre Fernanda Câncio foram fatais.Apesar do aparato mediático, não foram Pacheco Pereira ou Aguiar Branco que ditaram o destino do pediatra de Gaia. Há no PSD uma galeria de notáveis que poderiam concorrer à sua liderança e prestar esse serviço ao País. Portugal precisa de uma oposição forte e credível, que desafie permanentemente quem governa a trabalhar mais e melhor, que coloque os problemas reais dos portugueses na agenda política e apresente soluções de futuro que possam resolvê-los!Estou certo que depois dos passarinhos que por aí pululam em busca de protagonismo fácil, seja possível que alguém diga PRESENTE. Com este andamento, até pode ser que... Cristo desça à Terra!


Completam-se hoje dez anos sobre a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa, com maioria absoluta, no congresso do PSD de Tavira...Depois de tantas voltas que o mundo deu, quem diria que voltaria a ser um dos nomes mais desejados para estancar a crise do PSD. Parece que a democracia portuguesa não se dá bem com maiorias absolutas, quem está no poder instala-se e esquece-se dos compromissos, quem está fora agoniza e arrasta-se na oposição. Foi assim no longo consulado de Cavaco Silva, assim continua a ser nos dias que correm, apesar de Sócrates só ter ainda três de Governo...Com a sua legitimidade colocada em causa, apesar da vitória estrondosa nas directas, não restava a Luís Filipe Menezes outra alternativa senão a demissão inglória. Como já disse, o presidente demissionário do PSD estava mal acompanhado e não era apenas por Santana Lopes, que vai fazendo pela vida na liderança do grupo parlamentar. O rompimento dos acordos no pacto de justiça e na revisão da lei eleitoral das autarquias locais e a intervenção de Rui Gomes da Silva sobre Fernanda Câncio foram fatais.Apesar do aparato mediático, não foram Pacheco Pereira ou Aguiar Branco que ditaram o destino do pediatra de Gaia. Há no PSD uma galeria de notáveis que poderiam concorrer à sua liderança e prestar esse serviço ao País. Portugal precisa de uma oposição forte e credível, que desafie permanentemente quem governa a trabalhar mais e melhor, que coloque os problemas reais dos portugueses na agenda política e apresente soluções de futuro que possam resolvê-los!Estou certo que depois dos passarinhos que por aí pululam em busca de protagonismo fácil, seja possível que alguém diga PRESENTE. Com este andamento, até pode ser que... Cristo desça à Terra!

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