O Cachimbo de Magritte: Regressemos à política americana, que por cá a paisagem é demasiado depressiva

28-12-2009
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Afinal nem todas as feministas militantes são burras, apesar de nos terem feito crer o contrário com afinco durante todo o ano de 2008 (a ponto de me terem convencido a não mais me declarar feminista). Como se lê no texto, nem todas votam com o útero pró-escolha. E, com a erosão de popularidade de Obama, num cargo em que fazer discursos não é solução para nada (já repararam como os discursos de Obama já não são apresentados como 'históricos'? há uns meses já se sabia que o discurso era 'histórico' antes de ser proferido) e em que, por vezes, através dos discursos, Obama conseguiu embaraçar mesmo quem não o aprecia em excesso (as declarações peace and love de um mundo sem armas nucleares são o último exemplo), tentando aprovar uma reforma da saúde que é maioritariamente rejeitada, tendo ganho o epíteto (merecido) de despesista, estando laboriosamente a alienar o voto feminino, bem pode dar-se o caso de Obama chegar a 2012 muito desgastado, provocando sincero arrependimento em muitos corações americanos pelo voto de 2008 e entregando esses votos ao político mais carismático que eu já vislumbrei: Sarah Palin. Sarah tem a desvantagem que tinha Obama - falta de experiência - mas pode colmatar a falha até 2012 ou 2016. Entre Palin, Pawlenty e Bobby Jindal (que é, infelizmente, um mau comunicador) vamos ter tempos interessantes para os lados republicanos. É o que nos vale.


Afinal nem todas as feministas militantes são burras, apesar de nos terem feito crer o contrário com afinco durante todo o ano de 2008 (a ponto de me terem convencido a não mais me declarar feminista). Como se lê no texto, nem todas votam com o útero pró-escolha. E, com a erosão de popularidade de Obama, num cargo em que fazer discursos não é solução para nada (já repararam como os discursos de Obama já não são apresentados como 'históricos'? há uns meses já se sabia que o discurso era 'histórico' antes de ser proferido) e em que, por vezes, através dos discursos, Obama conseguiu embaraçar mesmo quem não o aprecia em excesso (as declarações peace and love de um mundo sem armas nucleares são o último exemplo), tentando aprovar uma reforma da saúde que é maioritariamente rejeitada, tendo ganho o epíteto (merecido) de despesista, estando laboriosamente a alienar o voto feminino, bem pode dar-se o caso de Obama chegar a 2012 muito desgastado, provocando sincero arrependimento em muitos corações americanos pelo voto de 2008 e entregando esses votos ao político mais carismático que eu já vislumbrei: Sarah Palin. Sarah tem a desvantagem que tinha Obama - falta de experiência - mas pode colmatar a falha até 2012 ou 2016. Entre Palin, Pawlenty e Bobby Jindal (que é, infelizmente, um mau comunicador) vamos ter tempos interessantes para os lados republicanos. É o que nos vale.

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