O autarca garante que esse trabalho concluiu que a região não cumpre os indicadores que o Governo usou para justificar as portagens nesta auto-estrada.
“É com base nesses elementos que avançarão a providência cautelar e a acção principal”, afirmou o autarca de Paços de Ferreira, acrescentando que o estudo vai ser apresentado publicamente também na próxima semana.
O anúncio de Pedro Pinto ocorre no dia em que se ficou a saber que o Governo já publicou em Diário da República a tarifa de 0,06671 euros, à qual acresce 21 por cento de IVA, para os veículos classe 1, por quilómetro, nas três Scut (auto-estrada sem custo para o utilizador) do norte do país - Grande Porto (A41 e A42), Norte Litoral (A28) e Costa de Prata (A29).
Pedro Pinto lamenta que, “uma vez mais, os autarcas tenham sido surpreendidos”, agora com a tarifa de oito cêntimos por quilómetros, garantindo que o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, lhe adiantara recentemente que o valor seria de seis cêntimos.
O edil reafirma que a introdução de portagens vai penalizar a região, prejudicando a sua competitividade, numa altura em que todo o tecido económico, como o apoio dos municípios, está a fazer um esforço de modernização e internacionalização.
“De certeza que o país ganharia mais se o Vale do Sousa melhorasse a sua competitividade”, observou o edil social-democrata.
Também hoje o presidente da câmara de Lousada, o socialista Jorge Magalhães, considerou que o valor da portagem definido pelo Governo é “extremamente elevado e demasiado penalizador”.
“Há aqui uma dupla discriminação para com a nossa região. Mais uma vez o Governo demonstrou ter uma atitude negativa. Além da circunstância de portajar esta auto-estrada, decidiu fazê-lo agora com estes valores elevados”, afirmou o autarca socialista.
Jorge Magalhães também espera que ainda este mês a Assembleia da República, por iniciativa dos grupos parlamentares da oposição, discuta em plenário esta questão das portagens.
“Obviamente espero que os deputados revoguem a decisão do Governo”, enfatizou o autarca do PS.
O edil de Lousada desafia os eleitos pelo Círculo do Porto, nomeadamente os do seu partido, a “serem coerentes e consequentes” com as críticas que têm feito à forma como foi decidida a introdução de portagens apenas nas três Scut do norte do país.
Categorias
Entidades
O autarca garante que esse trabalho concluiu que a região não cumpre os indicadores que o Governo usou para justificar as portagens nesta auto-estrada.
“É com base nesses elementos que avançarão a providência cautelar e a acção principal”, afirmou o autarca de Paços de Ferreira, acrescentando que o estudo vai ser apresentado publicamente também na próxima semana.
O anúncio de Pedro Pinto ocorre no dia em que se ficou a saber que o Governo já publicou em Diário da República a tarifa de 0,06671 euros, à qual acresce 21 por cento de IVA, para os veículos classe 1, por quilómetro, nas três Scut (auto-estrada sem custo para o utilizador) do norte do país - Grande Porto (A41 e A42), Norte Litoral (A28) e Costa de Prata (A29).
Pedro Pinto lamenta que, “uma vez mais, os autarcas tenham sido surpreendidos”, agora com a tarifa de oito cêntimos por quilómetros, garantindo que o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, lhe adiantara recentemente que o valor seria de seis cêntimos.
O edil reafirma que a introdução de portagens vai penalizar a região, prejudicando a sua competitividade, numa altura em que todo o tecido económico, como o apoio dos municípios, está a fazer um esforço de modernização e internacionalização.
“De certeza que o país ganharia mais se o Vale do Sousa melhorasse a sua competitividade”, observou o edil social-democrata.
Também hoje o presidente da câmara de Lousada, o socialista Jorge Magalhães, considerou que o valor da portagem definido pelo Governo é “extremamente elevado e demasiado penalizador”.
“Há aqui uma dupla discriminação para com a nossa região. Mais uma vez o Governo demonstrou ter uma atitude negativa. Além da circunstância de portajar esta auto-estrada, decidiu fazê-lo agora com estes valores elevados”, afirmou o autarca socialista.
Jorge Magalhães também espera que ainda este mês a Assembleia da República, por iniciativa dos grupos parlamentares da oposição, discuta em plenário esta questão das portagens.
“Obviamente espero que os deputados revoguem a decisão do Governo”, enfatizou o autarca do PS.
O edil de Lousada desafia os eleitos pelo Círculo do Porto, nomeadamente os do seu partido, a “serem coerentes e consequentes” com as críticas que têm feito à forma como foi decidida a introdução de portagens apenas nas três Scut do norte do país.