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26-12-2009
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Casas de Vila do Conde (uma, onde nasceu, outra, onde faleceu (Casa José Régio)Casa Museu de Portalegre Toada de Portalegre * José Régio Em Portalegre, cidadeDo Alto Alentejo, cercadaDe serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreirosMorei numa casa velha,À qual quis como se foraFeita para eu morar nela...Cheia dos maus e bons cheirosDas casas que têm história,Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memóriaDe antigas gentes e traças.Cheia de sol nas vidraçasE de escuro nos recantos,Cheia de medo e sossego,De silêncios e de espantos,- Quis-lhe bem como se foraTão feita ao gosto de outroraComo as do meu aconchego.Em Portalegre, cidadeDo Alto Alentejo, cercadaDe montes e de oliveirasAo vento suão queimada(Lá vem o vento suão!,Que enche o sono de pavores,Faz febre, esfarela os ossos,E atira aos desesperadosA corda com que se enforcamNa trave de algum desvão...)Em Portalegre, dizia,Cidade onde então sofriaCoisas que terei pudorDe contar seja a quem fôr,Na tal casa tosca e belaÀ qual quis como se foraFeita para eu morar nela,Tinha, então,Por única diversão,Uma pequena varandaDiante de uma janelaToda aberta ao sol que abrasa,Ao frio que tosse e gelaE ao vento que anda, desanda,E sarabanda, e cirandaDerredor da minha casa,Em Portalegre, cidadeDo Alto Alentejo, cercadaDe serras, ventos, penhascos e sobreirosEra uma bela varanda,Naquela bela janela!Serras deitadas nas nuvens,Vagas e zuis de distância,Azuis, cinzentas, lilases,Já roxas quando mais perto,Campos verdes e amarelos,Salpicados de oliveiras,E que o frio, ao vir, despia,Rasava, uniaNum mesmo ar de desertoOu de longínquas geleiras,Céus que lá em cima, estrelados,Boiando em lua, ou fechadosNos seus turbilhões de trevas,Pareciam engolir-meQuando, fitando-os suspensoDaquele silêncio imenso,Sentia o chão a fugir-me,- Se abriam diante delaDaquelaBelaVarandaDaquelaMinhaJanela,Em Portalegre, cidadeDo Alto Alentejo, cercadaDe serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreirosNa casa em que morei, velha,Cheia dos maus e bons cheirosDas casas que têm história,Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memóriaDe antigas gentes e traças,Cheia de sol nas vidraçasE de escuro nos recantos,Cheia de medo e sossego,De silêncios e de espantos,À qual quis como se foraTão feita ao gosto de outroraComo as do meu aconchego...Ora agora,Que havia o vento suãoQue enche o sono de pavores,Faz febre, esfarela os ossos,Dói nos peitos sufocados,E atira aos desesperadosA corda com que se enforcamNa trave de algum desvão,Que havia o vento suãoDe se lembrar de fazer?Em Portalegre, dizia,Cidade onde então sofriaCoisas que terei pudorDe contar seja a quem for,Que havia o vento suãoDe fazer,Senão trazerÀquelaMinhaVarandaDaquelaMinhaJanela,O documento maiorDe que DeusÉ protectorDos seusQue mais faz sofrer?Lá num craveiro, que eu tinha,Onde uma cepa cansadaMal dava cravos sem vida,Poisou qualquer sementinhaQue o vento que anda, desanda,E sarabanda, e ciranda,Achara no ar perdida,Errando entre terra e céus...,E, louvado seja Deus!,Eis que uma folha miudinhaRompeu, cresceu, recortada,Furando a cepa cansadaQue dava cravos sem vidaNaquelaBelaVarandaDaquelaMinhaJanelaDa tal casa tosca e belaÀ qual quis como se foraFeita para eu morar nela...Como é que o vento suãoQue enche o sono de pavores,Faz febre, esfarela os ossos,Dói nos peitos sufocados,E atira aos desesperadosA corda com que se enforcamNa trave de algum desvão,Me trouxe a mim que, dizia,Em Portalegre sofriaCoisas que terei pudorDe contar seja a quem for,Me trouxe a mim essa esmola,Esse pedido de pazDum Deus que fere... e consolaComo o próprio mal que faz?Coisas que terei pudorDe contar seja a quem forMe davam então tal vidaEm Portalegre, cidadeDo Alto Alentejo, cercadaDe serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros,Me davam então tal vida- Não vivida!, sim morridaNo tédio e no desespero,No espanto e na solidão,Que a corda dos derradeirosDesejos dos desgraçadosPor noites de tal suãoJá várias vezes tentaraMeus dedos verdes suados...Senão quando o amor de DeusAo vento que anda, desanda,E sarabanda, e ciranda,Confia uma sementinhaPerdida entre terra e céus,E o vento a trás à varandaDaquelaMinhaJanelaDa tal casa tôsca e belaÀ qual quis como se fôraFeita para eu morar nela!Lá no craveiro que eu tinha,Onde uma cepa cansadaMal dava cravos sem vida,Nasceu essa acaciazinhaQue depois foi transplantadaE cresceu; dom do meu Deus!,Aos pés lá da estranha casaDo largo do cemitério,Frente aos ciprestes que em frenteMostram os céus,Como dedos apontadosDe gigantes enterrados...Quem desespera dos homens,Se a alma lhe não secou,A tudo transfere a esperançaQue a humanidade frustrou:E é capaz de amar as plantas,De esperar nos animais,De humanizar coisas brutas,E ter criancices tais,Tais e tantas!,Que será bom ter pudorDe as contar seja a quem for!O amor, a amizade, e quantosMais sonhos de oiro eu sonhara,Bens deste mundo!, que o mundoMe levaraDe tal maneira me tinham,Ao fugir-me,Deixando só, nulo, vácuos,A mim que tanto esperavaSer fiel,E forte,E firme,Que não era mais que morteA vida que então vivia,Auto-cadáver...E era então que sucediaQue em Portalegre, cidadeDo Alto Alentejo, cercadaDe serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreirosAos pés lá da casa velhaCheia dos maus e bons cheirosDas casas que têm história,Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memóriaDe antigas gentes e traças,Cheia de sol nas vidraçasE de escuro nos recantos,Cheia de medo e sossego,De silêncios e de espantos,- A minha acácia crescia.Vento suão!, obrigado...Pela doce companhiaQue em teu hálito empestadoSem eu sonhar, me chegara!E a cada raminho novoQue a tenra acácia deitava,Será loucura!..., mas eraUma alegriaNa longa e negra apatiaDaquela miséria extremaEm que vivia,E vivera,Como se fizera um poema,Ou se um filho me nascera.Biografia José Régio licenciou-se em Filologia Românica, em 1925, na Universidade de Coimbra. Lecciona no Porto e, a partir de 1929, dá aulas de francês e português, em Portalegre. Em 1927 é um dos fundadores, e director, da revista Presença, que veio a marcar o segundo modernismo português, e de que Régio foi o principal impulsionador e ideólogo. Para além da contribuição para esta revista, ainda escreveu para vários jornais, como por exemplo o Diário de Notícias e o Comércio do Porto. Fez também frente ao Estado Novo, tendo sido membro do Movimento de Unidade Democrática (MUD) e apoiado a candidatura do General Humberto Delgado. Como escritor, José Régio dedicou-se ao romance, ao teatro, à poesia e ao ensaio. A sua obra é fortemente marcada por conflitos entre Deus e o Homem, o indivíduo e a sociedade, numa análise crítica da solidão e das relações humanas. Como ensaísta, dedicou-se ao estudo de Camões, Florbela Espanca, entre outros.Destaca-se ainda, de entre as suas obras, a Toada de Portalegre, poema dedicado à cidade que o acolheu e que tantos anos ele apreciou Daquela bela varanda, daquela minha janela,em Portalegre, cidade do Alto Alentejo, cercada de serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros É considerado, por alguns, como um dos vultos mais significativos da moderna literatura portuguesa. Recebeu, em 1961, o prémio Diário de Notícias e, postumamente, em 1970, o Prémio Nacional de Poesia, pelo conjunto da sua obra poética. As suas casas de Vila do Conde e de Portalegre são hoje museus. Obras publicadas Poesia 1925 - Poemas de Deus e do Diabo.1929 - Biografia.1935 - As Encruzilhadas de Deus.1945 - Fado (1941), Mas Deus é Grande.1954 - A Chaga do Lado.1961 - Filho do Homem.1968 - Cântico Suspenso.1970 - Música Ligeira.1971 - Colheita da Tarde. Ficção 1934 - Jogo da Cabra-Cega.1941 - Davam Grandes Passeios aos Domingos.1942 - O Príncipe com Orelhas de Burro.1945 a 1966 - A Velha Casa.1946 - Histórias de Mulheres.1962 - Há Mais Mundos. Ensaio 1936 - Críticas e Criticados.1938 - António Botto e o Amor.1940 - Em Torno da Expressão Artística.1952 - As Correntes e as Individualidades na Moderna Poesia Portuguesa.1964 - Ensaios de Interpretação Crítica.1967 - Três Ensaios sobre Arte.1977 - Páginas de Doutrina e Crítica da Presença. Teatro 1940 - Jacob e o Anjo.1947 - Benilde ou a Virgem-Mãe.1949 - El-Rei Sebastião.1954 - A Salvação do Mundo.1957 - Três Peças em Um Acto. Ver também Museu José Régio Ligações externas Biografia Completa - Instituto CamõesBiografia e alguns poemas de José Régio - As Tormentasin WikipediaVer tambémA Casa de José Régio de Vila do Conde foi adquirida pela Câmara Municipal e aberta ao público em 17 de Setembro de 1975. Não se trata de um Museu organizado enquanto tal. É a casa que o poeta herdou de sua tia - A Madrinha Libânia - , e que preparou para viver quando se aposentou. É o local onde José Régio expôs algumas das muitas peças que foi recolhendo ao longo da sua vida.in http://www.geira.pt/museus/atrio/index.asp?id=14


Casas de Vila do Conde (uma, onde nasceu, outra, onde faleceu (Casa José Régio)Casa Museu de Portalegre Toada de Portalegre * José Régio Em Portalegre, cidadeDo Alto Alentejo, cercadaDe serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreirosMorei numa casa velha,À qual quis como se foraFeita para eu morar nela...Cheia dos maus e bons cheirosDas casas que têm história,Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memóriaDe antigas gentes e traças.Cheia de sol nas vidraçasE de escuro nos recantos,Cheia de medo e sossego,De silêncios e de espantos,- Quis-lhe bem como se foraTão feita ao gosto de outroraComo as do meu aconchego.Em Portalegre, cidadeDo Alto Alentejo, cercadaDe montes e de oliveirasAo vento suão queimada(Lá vem o vento suão!,Que enche o sono de pavores,Faz febre, esfarela os ossos,E atira aos desesperadosA corda com que se enforcamNa trave de algum desvão...)Em Portalegre, dizia,Cidade onde então sofriaCoisas que terei pudorDe contar seja a quem fôr,Na tal casa tosca e belaÀ qual quis como se foraFeita para eu morar nela,Tinha, então,Por única diversão,Uma pequena varandaDiante de uma janelaToda aberta ao sol que abrasa,Ao frio que tosse e gelaE ao vento que anda, desanda,E sarabanda, e cirandaDerredor da minha casa,Em Portalegre, cidadeDo Alto Alentejo, cercadaDe serras, ventos, penhascos e sobreirosEra uma bela varanda,Naquela bela janela!Serras deitadas nas nuvens,Vagas e zuis de distância,Azuis, cinzentas, lilases,Já roxas quando mais perto,Campos verdes e amarelos,Salpicados de oliveiras,E que o frio, ao vir, despia,Rasava, uniaNum mesmo ar de desertoOu de longínquas geleiras,Céus que lá em cima, estrelados,Boiando em lua, ou fechadosNos seus turbilhões de trevas,Pareciam engolir-meQuando, fitando-os suspensoDaquele silêncio imenso,Sentia o chão a fugir-me,- Se abriam diante delaDaquelaBelaVarandaDaquelaMinhaJanela,Em Portalegre, cidadeDo Alto Alentejo, cercadaDe serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreirosNa casa em que morei, velha,Cheia dos maus e bons cheirosDas casas que têm história,Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memóriaDe antigas gentes e traças,Cheia de sol nas vidraçasE de escuro nos recantos,Cheia de medo e sossego,De silêncios e de espantos,À qual quis como se foraTão feita ao gosto de outroraComo as do meu aconchego...Ora agora,Que havia o vento suãoQue enche o sono de pavores,Faz febre, esfarela os ossos,Dói nos peitos sufocados,E atira aos desesperadosA corda com que se enforcamNa trave de algum desvão,Que havia o vento suãoDe se lembrar de fazer?Em Portalegre, dizia,Cidade onde então sofriaCoisas que terei pudorDe contar seja a quem for,Que havia o vento suãoDe fazer,Senão trazerÀquelaMinhaVarandaDaquelaMinhaJanela,O documento maiorDe que DeusÉ protectorDos seusQue mais faz sofrer?Lá num craveiro, que eu tinha,Onde uma cepa cansadaMal dava cravos sem vida,Poisou qualquer sementinhaQue o vento que anda, desanda,E sarabanda, e ciranda,Achara no ar perdida,Errando entre terra e céus...,E, louvado seja Deus!,Eis que uma folha miudinhaRompeu, cresceu, recortada,Furando a cepa cansadaQue dava cravos sem vidaNaquelaBelaVarandaDaquelaMinhaJanelaDa tal casa tosca e belaÀ qual quis como se foraFeita para eu morar nela...Como é que o vento suãoQue enche o sono de pavores,Faz febre, esfarela os ossos,Dói nos peitos sufocados,E atira aos desesperadosA corda com que se enforcamNa trave de algum desvão,Me trouxe a mim que, dizia,Em Portalegre sofriaCoisas que terei pudorDe contar seja a quem for,Me trouxe a mim essa esmola,Esse pedido de pazDum Deus que fere... e consolaComo o próprio mal que faz?Coisas que terei pudorDe contar seja a quem forMe davam então tal vidaEm Portalegre, cidadeDo Alto Alentejo, cercadaDe serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros,Me davam então tal vida- Não vivida!, sim morridaNo tédio e no desespero,No espanto e na solidão,Que a corda dos derradeirosDesejos dos desgraçadosPor noites de tal suãoJá várias vezes tentaraMeus dedos verdes suados...Senão quando o amor de DeusAo vento que anda, desanda,E sarabanda, e ciranda,Confia uma sementinhaPerdida entre terra e céus,E o vento a trás à varandaDaquelaMinhaJanelaDa tal casa tôsca e belaÀ qual quis como se fôraFeita para eu morar nela!Lá no craveiro que eu tinha,Onde uma cepa cansadaMal dava cravos sem vida,Nasceu essa acaciazinhaQue depois foi transplantadaE cresceu; dom do meu Deus!,Aos pés lá da estranha casaDo largo do cemitério,Frente aos ciprestes que em frenteMostram os céus,Como dedos apontadosDe gigantes enterrados...Quem desespera dos homens,Se a alma lhe não secou,A tudo transfere a esperançaQue a humanidade frustrou:E é capaz de amar as plantas,De esperar nos animais,De humanizar coisas brutas,E ter criancices tais,Tais e tantas!,Que será bom ter pudorDe as contar seja a quem for!O amor, a amizade, e quantosMais sonhos de oiro eu sonhara,Bens deste mundo!, que o mundoMe levaraDe tal maneira me tinham,Ao fugir-me,Deixando só, nulo, vácuos,A mim que tanto esperavaSer fiel,E forte,E firme,Que não era mais que morteA vida que então vivia,Auto-cadáver...E era então que sucediaQue em Portalegre, cidadeDo Alto Alentejo, cercadaDe serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreirosAos pés lá da casa velhaCheia dos maus e bons cheirosDas casas que têm história,Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memóriaDe antigas gentes e traças,Cheia de sol nas vidraçasE de escuro nos recantos,Cheia de medo e sossego,De silêncios e de espantos,- A minha acácia crescia.Vento suão!, obrigado...Pela doce companhiaQue em teu hálito empestadoSem eu sonhar, me chegara!E a cada raminho novoQue a tenra acácia deitava,Será loucura!..., mas eraUma alegriaNa longa e negra apatiaDaquela miséria extremaEm que vivia,E vivera,Como se fizera um poema,Ou se um filho me nascera.Biografia José Régio licenciou-se em Filologia Românica, em 1925, na Universidade de Coimbra. Lecciona no Porto e, a partir de 1929, dá aulas de francês e português, em Portalegre. Em 1927 é um dos fundadores, e director, da revista Presença, que veio a marcar o segundo modernismo português, e de que Régio foi o principal impulsionador e ideólogo. Para além da contribuição para esta revista, ainda escreveu para vários jornais, como por exemplo o Diário de Notícias e o Comércio do Porto. Fez também frente ao Estado Novo, tendo sido membro do Movimento de Unidade Democrática (MUD) e apoiado a candidatura do General Humberto Delgado. Como escritor, José Régio dedicou-se ao romance, ao teatro, à poesia e ao ensaio. A sua obra é fortemente marcada por conflitos entre Deus e o Homem, o indivíduo e a sociedade, numa análise crítica da solidão e das relações humanas. Como ensaísta, dedicou-se ao estudo de Camões, Florbela Espanca, entre outros.Destaca-se ainda, de entre as suas obras, a Toada de Portalegre, poema dedicado à cidade que o acolheu e que tantos anos ele apreciou Daquela bela varanda, daquela minha janela,em Portalegre, cidade do Alto Alentejo, cercada de serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros É considerado, por alguns, como um dos vultos mais significativos da moderna literatura portuguesa. Recebeu, em 1961, o prémio Diário de Notícias e, postumamente, em 1970, o Prémio Nacional de Poesia, pelo conjunto da sua obra poética. As suas casas de Vila do Conde e de Portalegre são hoje museus. Obras publicadas Poesia 1925 - Poemas de Deus e do Diabo.1929 - Biografia.1935 - As Encruzilhadas de Deus.1945 - Fado (1941), Mas Deus é Grande.1954 - A Chaga do Lado.1961 - Filho do Homem.1968 - Cântico Suspenso.1970 - Música Ligeira.1971 - Colheita da Tarde. Ficção 1934 - Jogo da Cabra-Cega.1941 - Davam Grandes Passeios aos Domingos.1942 - O Príncipe com Orelhas de Burro.1945 a 1966 - A Velha Casa.1946 - Histórias de Mulheres.1962 - Há Mais Mundos. Ensaio 1936 - Críticas e Criticados.1938 - António Botto e o Amor.1940 - Em Torno da Expressão Artística.1952 - As Correntes e as Individualidades na Moderna Poesia Portuguesa.1964 - Ensaios de Interpretação Crítica.1967 - Três Ensaios sobre Arte.1977 - Páginas de Doutrina e Crítica da Presença. Teatro 1940 - Jacob e o Anjo.1947 - Benilde ou a Virgem-Mãe.1949 - El-Rei Sebastião.1954 - A Salvação do Mundo.1957 - Três Peças em Um Acto. Ver também Museu José Régio Ligações externas Biografia Completa - Instituto CamõesBiografia e alguns poemas de José Régio - As Tormentasin WikipediaVer tambémA Casa de José Régio de Vila do Conde foi adquirida pela Câmara Municipal e aberta ao público em 17 de Setembro de 1975. Não se trata de um Museu organizado enquanto tal. É a casa que o poeta herdou de sua tia - A Madrinha Libânia - , e que preparou para viver quando se aposentou. É o local onde José Régio expôs algumas das muitas peças que foi recolhendo ao longo da sua vida.in http://www.geira.pt/museus/atrio/index.asp?id=14

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