made in viseu: 35 minutos de atraso

17-08-2010
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INEM criticado por atraso em socorro por: RUI BONDOSO in "JN"Uma viatura do INEM só chegou ao local de um acidente na A24, esta terça-feira, perto de Viseu, 35 minutos depois do alerta. "Muito tempo", criticou a Comissão de Utentes e Sobreviventes do IP3/A24. Os bombeiros chegaram antes.Um juiz de Vila Nova de Gaia colidiu ontem contra um camião na auto-estrada A24, perto de Viseu, e despistou-se de seguida. Sofreu traumatismo craniano e foi transportado ao hospital de S. Teotónio. Não corre perigo de vida.Os bombeiros chegaram ao local em 20 minutos, mas a viatura do INEM demorou mais um quarto de hora, 35 minutos. "Muito tempo", denunciou a Comissão de Utentes e Sobreviventes do IP3/A24."Dirigimo-nos aos técnicos de saúde para perguntar o motivo de tanto atraso a chegar ao local, foi-nos dito que, quando receberam o telefonema, estavam em serviço em Nelas, pelo que era impossível chegar mais cedo ao sítio do acidente", explicou Avelino Mesquita, da comissão de utentes, que lamentou que o INEM disponha apenas de uma viatura de emergência para cobrir a cidade de Viseu e uma vasta área de outros concelhos em redor."Onde está o serviço personalizado e operacional de emergência no distrito para socorrer estes acidentes graves?", pergunta o dirigente à ministra da Saúde e ao primeiro-ministro.Fonte do INEM contactada pelo JN não admitiu a acusação de atraso ao socorro. "O alerta foi às 10,30 horas e a viatura seguiu logo para o acidente", garante, escusando-se a mais esclarecimentos, designadamente sobre a escassez de viaturas. O comandante dos Bombeiros Municipais de Viseu, Jorge Antunes, não se mete na "guerra" com o INEM. "Nós chegamos ao local a tempo, estabilizámos o ferido e transportámo-lo ao hospital", lembra. "Mas mais grave do que a acusação do atraso, foram os 20 quilómetros que fomos obrigados a percorrer a mais porque naquele local a A24 não tinha nenhuma saída", alertou Jorge Antunes.


INEM criticado por atraso em socorro por: RUI BONDOSO in "JN"Uma viatura do INEM só chegou ao local de um acidente na A24, esta terça-feira, perto de Viseu, 35 minutos depois do alerta. "Muito tempo", criticou a Comissão de Utentes e Sobreviventes do IP3/A24. Os bombeiros chegaram antes.Um juiz de Vila Nova de Gaia colidiu ontem contra um camião na auto-estrada A24, perto de Viseu, e despistou-se de seguida. Sofreu traumatismo craniano e foi transportado ao hospital de S. Teotónio. Não corre perigo de vida.Os bombeiros chegaram ao local em 20 minutos, mas a viatura do INEM demorou mais um quarto de hora, 35 minutos. "Muito tempo", denunciou a Comissão de Utentes e Sobreviventes do IP3/A24."Dirigimo-nos aos técnicos de saúde para perguntar o motivo de tanto atraso a chegar ao local, foi-nos dito que, quando receberam o telefonema, estavam em serviço em Nelas, pelo que era impossível chegar mais cedo ao sítio do acidente", explicou Avelino Mesquita, da comissão de utentes, que lamentou que o INEM disponha apenas de uma viatura de emergência para cobrir a cidade de Viseu e uma vasta área de outros concelhos em redor."Onde está o serviço personalizado e operacional de emergência no distrito para socorrer estes acidentes graves?", pergunta o dirigente à ministra da Saúde e ao primeiro-ministro.Fonte do INEM contactada pelo JN não admitiu a acusação de atraso ao socorro. "O alerta foi às 10,30 horas e a viatura seguiu logo para o acidente", garante, escusando-se a mais esclarecimentos, designadamente sobre a escassez de viaturas. O comandante dos Bombeiros Municipais de Viseu, Jorge Antunes, não se mete na "guerra" com o INEM. "Nós chegamos ao local a tempo, estabilizámos o ferido e transportámo-lo ao hospital", lembra. "Mas mais grave do que a acusação do atraso, foram os 20 quilómetros que fomos obrigados a percorrer a mais porque naquele local a A24 não tinha nenhuma saída", alertou Jorge Antunes.

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