Entre as brumas da memória: A paciência e a prosa

03-08-2010
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Ao Domingo de manhã, uma das primeiras coisas que faço quando abro o computador é procurar a crónica de Nuno Brederode Santos no DN. Atavismos de quem admira a prosa e é amiga do autor.A inveja que tenho de quem pensa e escreve assim:«Agora sozinho em casa, tenho o mundo a meus pés. E sei bem quanto este poder absoluto é capaz de corromper: em regra, ele induz uma enorme sonolência, que me embrulha nesse imenso durante que é o interim do berço à cova. Hoje, como tantas vezes, é o caso. Eu bem queria escapar ao que os media consagram, mas o seu cerco é um abraço de jibóia: para escrever, não posso sair, e, não saindo, sou escravo deles.»


Ao Domingo de manhã, uma das primeiras coisas que faço quando abro o computador é procurar a crónica de Nuno Brederode Santos no DN. Atavismos de quem admira a prosa e é amiga do autor.A inveja que tenho de quem pensa e escreve assim:«Agora sozinho em casa, tenho o mundo a meus pés. E sei bem quanto este poder absoluto é capaz de corromper: em regra, ele induz uma enorme sonolência, que me embrulha nesse imenso durante que é o interim do berço à cova. Hoje, como tantas vezes, é o caso. Eu bem queria escapar ao que os media consagram, mas o seu cerco é um abraço de jibóia: para escrever, não posso sair, e, não saindo, sou escravo deles.»

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