Entre as brumas da memória: Há sempre pastéis de nata em Xangai

03-08-2010
marcar artigo


E não só agora, com bolo-rei, vinho do Porto e filigrana. Como há chocolates Godiva, perfumes Chanel, relógios Gucci (verdadeiros) e uma arquitectura fabulosa numa espécie de nova Manhattan. A terra é redonda, tornou-se pequena e tudo chega rapidamente ao outro lado, onde está agora o centro do mundo.O que dói é ver a Europa a marcar passo – na melhor das hipóteses.Já tudo foi dito sobre o que se passou em Copenhaga, com culpas e desculpas, mas uma coisa parece certa: «a Europa julgou que podia convencer o resto do mundo a pensar como ela» - o que já não acontece -, com voluntarismo político e «uma certa dose de oportunismo: para os dirigentes europeus, confrontados com arsenais de impopularidade (...), a luta contra as mudanças climáticas parecia redentora». Não foi.Dito de outra maneira: «O discurso da União Europeia parece-se com o de um velho hippie que alerta os filhos contra os perigos da droga.» Assino por baixo.(Fonte)


E não só agora, com bolo-rei, vinho do Porto e filigrana. Como há chocolates Godiva, perfumes Chanel, relógios Gucci (verdadeiros) e uma arquitectura fabulosa numa espécie de nova Manhattan. A terra é redonda, tornou-se pequena e tudo chega rapidamente ao outro lado, onde está agora o centro do mundo.O que dói é ver a Europa a marcar passo – na melhor das hipóteses.Já tudo foi dito sobre o que se passou em Copenhaga, com culpas e desculpas, mas uma coisa parece certa: «a Europa julgou que podia convencer o resto do mundo a pensar como ela» - o que já não acontece -, com voluntarismo político e «uma certa dose de oportunismo: para os dirigentes europeus, confrontados com arsenais de impopularidade (...), a luta contra as mudanças climáticas parecia redentora». Não foi.Dito de outra maneira: «O discurso da União Europeia parece-se com o de um velho hippie que alerta os filhos contra os perigos da droga.» Assino por baixo.(Fonte)

marcar artigo