Entre as brumas da memória: Ana de... o que ela quiser

03-08-2010
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ADENDA (*)Ana de Amsterdam, ilustre e idolatrada blogger que destila fel e umbiguismo por todos os poros, tira-me do sério. Definitivamente desde que li, às tantas da noite, este texto – escrito, segundo a própria, «por causa do congresso feminista que hoje começa em Lisboa».«Este homem [Theo van Gogh] e esta mulher fizeram mais pelos direitos das mulheres do que as habituais activistas de esquerda que, invocando tais direitos, se preocupam apenas, de uma maneira quase histérica, consigo próprias, com as suas barrigas, com a questão do aborto. Triste liberdade, a das mulheres que abortam. Estas activistas de esquerda, feministas ululantes, detentoras de dois ou três neurónios, estão-se literalmente nas tintas para os direitos das mulheres islâmicas.»Prefiro ter só «dois ou três neurónios» do que mais alguns, não me estou de todo «nas tintas para os direitos das mulheres islâmicas», mas este texto recordou-me, com raiva, todos os dislates que tivemos de ouvir e rebater, em 2007, durante a campanha sobre a IGV.Até quando teremos de ler coisas destas, Ana, Maria João e tantos outros bloggers que fizemos campanha pelo Sim?P. S. – Para que conste: andam bastantes neurónios pelas salas da Gulbenkian, onde decorre o Congresso Feminista.(*) Pois, com certeza.


ADENDA (*)Ana de Amsterdam, ilustre e idolatrada blogger que destila fel e umbiguismo por todos os poros, tira-me do sério. Definitivamente desde que li, às tantas da noite, este texto – escrito, segundo a própria, «por causa do congresso feminista que hoje começa em Lisboa».«Este homem [Theo van Gogh] e esta mulher fizeram mais pelos direitos das mulheres do que as habituais activistas de esquerda que, invocando tais direitos, se preocupam apenas, de uma maneira quase histérica, consigo próprias, com as suas barrigas, com a questão do aborto. Triste liberdade, a das mulheres que abortam. Estas activistas de esquerda, feministas ululantes, detentoras de dois ou três neurónios, estão-se literalmente nas tintas para os direitos das mulheres islâmicas.»Prefiro ter só «dois ou três neurónios» do que mais alguns, não me estou de todo «nas tintas para os direitos das mulheres islâmicas», mas este texto recordou-me, com raiva, todos os dislates que tivemos de ouvir e rebater, em 2007, durante a campanha sobre a IGV.Até quando teremos de ler coisas destas, Ana, Maria João e tantos outros bloggers que fizemos campanha pelo Sim?P. S. – Para que conste: andam bastantes neurónios pelas salas da Gulbenkian, onde decorre o Congresso Feminista.(*) Pois, com certeza.

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