Há quarenta anos, a Checoslováquia vivia o seu momento de euforia.Março foi um mês importante em que a censura foi parcialmente abolida.Os estudantes pediam eleições e recordavam frases do grande poeta Vitezslav Nezval (*):«Quero acordar as consciências dos que não reflectiram»«Pendurem estes poemas nos escritórios, nas máquinas, nos pára-brisas»«Hoje, antes que seja demasiado tarde»«Os tempos são curtos»E foram de facto curtos, muito curtos, esses tempos de esperança. Iriam acabar brutalmente, em Agosto, com a invasão das tropas do Pacto de Varsóvia. P.S. - Aqui uma entrevista que Jiri Stransky, escritor, realizador e antigo preso político, deu este mês à Euronews.------------------------------------(*) Fonte
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Há quarenta anos, a Checoslováquia vivia o seu momento de euforia.Março foi um mês importante em que a censura foi parcialmente abolida.Os estudantes pediam eleições e recordavam frases do grande poeta Vitezslav Nezval (*):«Quero acordar as consciências dos que não reflectiram»«Pendurem estes poemas nos escritórios, nas máquinas, nos pára-brisas»«Hoje, antes que seja demasiado tarde»«Os tempos são curtos»E foram de facto curtos, muito curtos, esses tempos de esperança. Iriam acabar brutalmente, em Agosto, com a invasão das tropas do Pacto de Varsóvia. P.S. - Aqui uma entrevista que Jiri Stransky, escritor, realizador e antigo preso político, deu este mês à Euronews.------------------------------------(*) Fonte