Entre as brumas da memória: «Era para matar saudades»

04-08-2010
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Diálogo desta tarde, numa pequena livraria de Lisboa, com uma senhora, muito bem aperaltada, que folheava o livro de Irene Pimentel sobre a MPF.Ela – A senhora sabe se este livro é bom? É que é do meu tempo...Eu – É bom sim, minha senhora, eu gostei muito.Ela – Mas diz bem ou mal?Eu – É um livro de História: relata e comenta os factos.Ela – Mas acha que a autora gostava da Mocidade?Eu – Acho que não, que não gostava.Ela – Ah, então não levo. É que era para matar saudades!E lá se foi – só com as saudades.E eu fiquei a rir para dentro e a imaginar diálogos delirantes entre aquela senhora e a Irene.


Diálogo desta tarde, numa pequena livraria de Lisboa, com uma senhora, muito bem aperaltada, que folheava o livro de Irene Pimentel sobre a MPF.Ela – A senhora sabe se este livro é bom? É que é do meu tempo...Eu – É bom sim, minha senhora, eu gostei muito.Ela – Mas diz bem ou mal?Eu – É um livro de História: relata e comenta os factos.Ela – Mas acha que a autora gostava da Mocidade?Eu – Acho que não, que não gostava.Ela – Ah, então não levo. É que era para matar saudades!E lá se foi – só com as saudades.E eu fiquei a rir para dentro e a imaginar diálogos delirantes entre aquela senhora e a Irene.

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