Entre as brumas da memória: Os ciclópicos trabalhos

05-08-2010
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O discurso da tomada de posse de Marcelo Caetano como presidente do Conselho de Ministros, em 27 de Setembro de 1968, ficará para sempre associado a uma frase:«Não me falta ânimo para enfrentar os ciclópicos trabalhos que antevejo».Nuno Bragança comentou então:«Referir-se-ia ele ao gigantismo dos ciclopes ou à característica monocular dos mesmos? Creio que foi de António Sérgio a conhecida e terrível frase: "O drama de Portugal não está em que nele reine quem tiver um olho só, mas no facto de alguns arrancarem um dos olhos para poder reinar".» (*)Há coisas que não mudam.---------------------------------------------(*) In O Tempo e o Modo, nº 62-63, Outubro de 1968.


O discurso da tomada de posse de Marcelo Caetano como presidente do Conselho de Ministros, em 27 de Setembro de 1968, ficará para sempre associado a uma frase:«Não me falta ânimo para enfrentar os ciclópicos trabalhos que antevejo».Nuno Bragança comentou então:«Referir-se-ia ele ao gigantismo dos ciclopes ou à característica monocular dos mesmos? Creio que foi de António Sérgio a conhecida e terrível frase: "O drama de Portugal não está em que nele reine quem tiver um olho só, mas no facto de alguns arrancarem um dos olhos para poder reinar".» (*)Há coisas que não mudam.---------------------------------------------(*) In O Tempo e o Modo, nº 62-63, Outubro de 1968.

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