desNorte: Revolução liberal #18

03-08-2010
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D. Miguel e D. Carlos Maria Isidro, saídos de Santarém no dia 17 de Maio de 1834, chegam a Évora no dia 21, e por lá ficam, sitiados como estavam pelas forças do general espanhol José Ramón Rodil e pelas tropas portuguesas, comandadas pelos duques de Terceira e de Saldanha. Duque de Saldanha, José Ramón RodilA posição dos absolutistas em Évora era algo periclitante, havendo sempre a hipótese, contudo, de se mudarem para Elvas, localidade que se lhes mantinha fiel e muito dificilmente poderia ser tomada pelos liberais, por altamente fortificada.Pois apesar do número elevado de efectivos que os realistas possuiam e das hipóteses ainda em aberto de se concentrarem em Elvas e de D. Carlos tomar Espanha de assalto para assumir o poder, os oficiais miguelistas não queriam arriscar o couro, e os contactos para obtenção de tréguas sucederam-se. D. Miguel I, D. Carlos Maria IsidroE é assim que no dia 26 de Maio de 1834 se dá a Concessão de Évora-Monte, em que se acorda amnistiar delitos políticos e permitir a saída do país dos amnistiados. D. Miguel assim fez, pirando-se primeiro para Itália, onde permaneceu 10 anos, e depois para a Alemanha. D. Carlos também não desaproveitou tão generosa oferta, viajando para Inglaterra, de onde desandou secreta e rapidamente para continuar a luta pelo trono espanhol, que se prolongaria por mais 6 longos anos. Não será de espantar a fúria do governo espanhol e de José Ramón Rodil quando souberam de tal acordo, para o qual não foram tidos nem achados!...D. Maria IID. Maria II, eleita a 2 de Maio de 1826, chega finalmente ao governo do reino, no dia 24 de Setembro de 1834. Foi o fim da revolução liberal, mas o início de novo período de enorme instabilidade.fimBibliografiaHistória de Portugal, de José MattosoNova História Militar de Portugal, de Manuel Themudo Barata e Nuno Severiano TeixeiraReis e Rainhas de Portugal, de Manuel de SousaO Portal da História

D. Miguel e D. Carlos Maria Isidro, saídos de Santarém no dia 17 de Maio de 1834, chegam a Évora no dia 21, e por lá ficam, sitiados como estavam pelas forças do general espanhol José Ramón Rodil e pelas tropas portuguesas, comandadas pelos duques de Terceira e de Saldanha. Duque de Saldanha, José Ramón RodilA posição dos absolutistas em Évora era algo periclitante, havendo sempre a hipótese, contudo, de se mudarem para Elvas, localidade que se lhes mantinha fiel e muito dificilmente poderia ser tomada pelos liberais, por altamente fortificada.Pois apesar do número elevado de efectivos que os realistas possuiam e das hipóteses ainda em aberto de se concentrarem em Elvas e de D. Carlos tomar Espanha de assalto para assumir o poder, os oficiais miguelistas não queriam arriscar o couro, e os contactos para obtenção de tréguas sucederam-se. D. Miguel I, D. Carlos Maria IsidroE é assim que no dia 26 de Maio de 1834 se dá a Concessão de Évora-Monte, em que se acorda amnistiar delitos políticos e permitir a saída do país dos amnistiados. D. Miguel assim fez, pirando-se primeiro para Itália, onde permaneceu 10 anos, e depois para a Alemanha. D. Carlos também não desaproveitou tão generosa oferta, viajando para Inglaterra, de onde desandou secreta e rapidamente para continuar a luta pelo trono espanhol, que se prolongaria por mais 6 longos anos. Não será de espantar a fúria do governo espanhol e de José Ramón Rodil quando souberam de tal acordo, para o qual não foram tidos nem achados!...D. Maria IID. Maria II, eleita a 2 de Maio de 1826, chega finalmente ao governo do reino, no dia 24 de Setembro de 1834. Foi o fim da revolução liberal, mas o início de novo período de enorme instabilidade.fimBibliografiaHistória de Portugal, de José MattosoNova História Militar de Portugal, de Manuel Themudo Barata e Nuno Severiano TeixeiraReis e Rainhas de Portugal, de Manuel de SousaO Portal da História

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