BRITEIROS: Quando os monges fazem a revolução

21-01-2011
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Caro Joca: Que fique claro que eu em geral também não tenho especial predilecção por monges. Só que, no contexto de um país como a Birmânia, a que outra coisa mais sublime que ser monge podem aspirar os jovens? Aí, tal como acontecia na Idade Média, ser monge é a única forma de aceder à cultura e ao conhecimento e ganhar (alguma) independência em relação ao poder. E que estatuto, mais do que o de uma carmelita descalça, coube à principal opositora ao actual regime birmanês, Aung San Suu Kyi, em prisão domiciliária? Com a falta de apoios internacionais, em grande parte por causa da pesada pata da China, com quem mais poderá ela contar a não ser com os monges? Já dizia André Malraux, quando questionava se o século XXI iria ou não ser “um século religioso”. A resposta que encontrou foi: “Ou será religioso, ou não será”... Mas isso, não será por culpa dos monges, mas sim devido à ausência de ideologias.

Caro Joca: Que fique claro que eu em geral também não tenho especial predilecção por monges. Só que, no contexto de um país como a Birmânia, a que outra coisa mais sublime que ser monge podem aspirar os jovens? Aí, tal como acontecia na Idade Média, ser monge é a única forma de aceder à cultura e ao conhecimento e ganhar (alguma) independência em relação ao poder. E que estatuto, mais do que o de uma carmelita descalça, coube à principal opositora ao actual regime birmanês, Aung San Suu Kyi, em prisão domiciliária? Com a falta de apoios internacionais, em grande parte por causa da pesada pata da China, com quem mais poderá ela contar a não ser com os monges? Já dizia André Malraux, quando questionava se o século XXI iria ou não ser “um século religioso”. A resposta que encontrou foi: “Ou será religioso, ou não será”... Mas isso, não será por culpa dos monges, mas sim devido à ausência de ideologias.

Sou das que defendem que não traz qualquer ganho para os povos do mundo, para a paz e para a cooperação entre os povos a política de contenção da China, nas suas múltiplas cambiantes, da venda de armas a Taiwan pelos EUA à manipulação das preocupações ambientais. Porque se o mercado da China oferece hoje mais-valias irrecusáveis ao grande capital, a verdade é que a afirmação da China soberana e do seu papel no mundo assustam muito. Bush é responsável pelo assassínio de mais de 600.000 civis no Iraque, autorizou a tortura de prisioneiros na base naval de Guantánamo e o sequestro de pessoas, voos clandestinos e prisões secretas. Não tem pois nenhuma autoridade moral para apregoar direitos humanos na Birmânia. Apenas o fez por puro oportunismo político. Por aqui se vê como a agenda de certos monges, dalais, bispos e outros nobelizados coincidem na instrumentalização dos direitos humanos para conter não apenas a China, mas também a Índia. E como são coincidentes com a agenda de alguns jorges.

Sou das que defendem que não traz qualquer ganho para os povos do mundo, para a paz e para a cooperação entre os povos a política de contenção da China, nas suas múltiplas cambiantes, da venda de armas a Taiwan pelos EUA à manipulação das preocupações ambientais. Porque se o mercado da China oferece hoje mais-valias irrecusáveis ao grande capital, a verdade é que a afirmação da China soberana e do seu papel no mundo assustam muito. Bush é responsável pelo assassínio de mais de 600.000 civis no Iraque, autorizou a tortura de prisioneiros na base naval de Guantánamo e o sequestro de pessoas, voos clandestinos e prisões secretas. Não tem pois nenhuma autoridade moral para apregoar direitos humanos na Birmânia. Apenas o fez por puro oportunismo político. Por aqui se vê como a agenda de certos monges, dalais, bispos e outros nobelizados coincidem na instrumentalização dos direitos humanos para conter não apenas a China, mas também a Índia. E como são coincidentes com a agenda de alguns jorges.

Caro Joca: Que fique claro que eu em geral também não tenho especial predilecção por monges. Só que, no contexto de um país como a Birmânia, a que outra coisa mais sublime que ser monge podem aspirar os jovens? Aí, tal como acontecia na Idade Média, ser monge é a única forma de aceder à cultura e ao conhecimento e ganhar (alguma) independência em relação ao poder. E que estatuto, mais do que o de uma carmelita descalça, coube à principal opositora ao actual regime birmanês, Aung San Suu Kyi, em prisão domiciliária? Com a falta de apoios internacionais, em grande parte por causa da pesada pata da China, com quem mais poderá ela contar a não ser com os monges? Já dizia André Malraux, quando questionava se o século XXI iria ou não ser “um século religioso”. A resposta que encontrou foi: “Ou será religioso, ou não será”... Mas isso, não será por culpa dos monges, mas sim devido à ausência de ideologias.

Caro Joca: Que fique claro que eu em geral também não tenho especial predilecção por monges. Só que, no contexto de um país como a Birmânia, a que outra coisa mais sublime que ser monge podem aspirar os jovens? Aí, tal como acontecia na Idade Média, ser monge é a única forma de aceder à cultura e ao conhecimento e ganhar (alguma) independência em relação ao poder. E que estatuto, mais do que o de uma carmelita descalça, coube à principal opositora ao actual regime birmanês, Aung San Suu Kyi, em prisão domiciliária? Com a falta de apoios internacionais, em grande parte por causa da pesada pata da China, com quem mais poderá ela contar a não ser com os monges? Já dizia André Malraux, quando questionava se o século XXI iria ou não ser “um século religioso”. A resposta que encontrou foi: “Ou será religioso, ou não será”... Mas isso, não será por culpa dos monges, mas sim devido à ausência de ideologias.

Sou das que defendem que não traz qualquer ganho para os povos do mundo, para a paz e para a cooperação entre os povos a política de contenção da China, nas suas múltiplas cambiantes, da venda de armas a Taiwan pelos EUA à manipulação das preocupações ambientais. Porque se o mercado da China oferece hoje mais-valias irrecusáveis ao grande capital, a verdade é que a afirmação da China soberana e do seu papel no mundo assustam muito. Bush é responsável pelo assassínio de mais de 600.000 civis no Iraque, autorizou a tortura de prisioneiros na base naval de Guantánamo e o sequestro de pessoas, voos clandestinos e prisões secretas. Não tem pois nenhuma autoridade moral para apregoar direitos humanos na Birmânia. Apenas o fez por puro oportunismo político. Por aqui se vê como a agenda de certos monges, dalais, bispos e outros nobelizados coincidem na instrumentalização dos direitos humanos para conter não apenas a China, mas também a Índia. E como são coincidentes com a agenda de alguns jorges.

Sou das que defendem que não traz qualquer ganho para os povos do mundo, para a paz e para a cooperação entre os povos a política de contenção da China, nas suas múltiplas cambiantes, da venda de armas a Taiwan pelos EUA à manipulação das preocupações ambientais. Porque se o mercado da China oferece hoje mais-valias irrecusáveis ao grande capital, a verdade é que a afirmação da China soberana e do seu papel no mundo assustam muito. Bush é responsável pelo assassínio de mais de 600.000 civis no Iraque, autorizou a tortura de prisioneiros na base naval de Guantánamo e o sequestro de pessoas, voos clandestinos e prisões secretas. Não tem pois nenhuma autoridade moral para apregoar direitos humanos na Birmânia. Apenas o fez por puro oportunismo político. Por aqui se vê como a agenda de certos monges, dalais, bispos e outros nobelizados coincidem na instrumentalização dos direitos humanos para conter não apenas a China, mas também a Índia. E como são coincidentes com a agenda de alguns jorges.

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