Morreu Eduardo Prado Coelho.Nos últimos trinta anos, ninguém como ele encarnou entre nós a figura do intelectual politicamente empenhado - e quase por definição "de esquerda".Foi comunista em 75, esteve perto do Bloco e entrou para as listas do PS à Câmara de Lisboa com Carrilho. Divulgador incansável de estruturalismos e pós-modernismos por cá, a sua intensa actividade académica era também parte, e não a menos importante, de um compromisso político. Fica a memória de um homem que viveu de perto o seu tempo. Talvez demasiado perto.
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Morreu Eduardo Prado Coelho.Nos últimos trinta anos, ninguém como ele encarnou entre nós a figura do intelectual politicamente empenhado - e quase por definição "de esquerda".Foi comunista em 75, esteve perto do Bloco e entrou para as listas do PS à Câmara de Lisboa com Carrilho. Divulgador incansável de estruturalismos e pós-modernismos por cá, a sua intensa actividade académica era também parte, e não a menos importante, de um compromisso político. Fica a memória de um homem que viveu de perto o seu tempo. Talvez demasiado perto.