O adjectivo “natural” está na moda e vende. Desde os produtos biológicos aos estilos de vida, menos químicos, mais natureza. Mas ao mesmo tempo que nos preocupamos em respeitar as regras dos ecossistemas, julgamos que a natureza humana é maleável.Na procriação assistida a técnica está a substituir a natureza. Recentemente uma mulher de 67 anos deu à luz, com óvulos e sémen doados, depois de nove anos de “tratamentos”. Os casais gays querem ter filhos. Para alguns não existem dois sexos, apenas diferentes orientações sexuais que podem evoluir ao longo da vida. Se alguém não está confortável com o seu sexo muda.É curioso, quando chega o sexo o decisivo deixa de ser a biologia mas o que cada um sente.Andam para aí a dizer que o que é natural traz felicidade. Tudo menos no macacóide homem. Aí quanto mais bizarro e desviante melhor sabe e melhor é.Estamos a perder a noção de natureza humana como identidade comum à nossa espécie. Para a mentalidade dominante, não há limites para o homem, mesmo limites naturais. Se tudo é cultural e construído a nossa liberdade é plena.
Categorias
Entidades
O adjectivo “natural” está na moda e vende. Desde os produtos biológicos aos estilos de vida, menos químicos, mais natureza. Mas ao mesmo tempo que nos preocupamos em respeitar as regras dos ecossistemas, julgamos que a natureza humana é maleável.Na procriação assistida a técnica está a substituir a natureza. Recentemente uma mulher de 67 anos deu à luz, com óvulos e sémen doados, depois de nove anos de “tratamentos”. Os casais gays querem ter filhos. Para alguns não existem dois sexos, apenas diferentes orientações sexuais que podem evoluir ao longo da vida. Se alguém não está confortável com o seu sexo muda.É curioso, quando chega o sexo o decisivo deixa de ser a biologia mas o que cada um sente.Andam para aí a dizer que o que é natural traz felicidade. Tudo menos no macacóide homem. Aí quanto mais bizarro e desviante melhor sabe e melhor é.Estamos a perder a noção de natureza humana como identidade comum à nossa espécie. Para a mentalidade dominante, não há limites para o homem, mesmo limites naturais. Se tudo é cultural e construído a nossa liberdade é plena.