Câmara Corporativa: Jorge Costa, um secretário-geral amnésico

19-12-2009
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Jorge Costa, o voluntarioso secretário-geral do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), que meteu os pés pelas mãos para não ter de dizer que apoiava a nomeação de Maria José Morgado para a coordenação dos processos de corrupção desportiva, deu mostras da importância que dá à perseguição de colegas.Vamos situar-nos. Jorge Costa é o “jovem” acutilante que apareceu ontem a criticar o poder político (já agora recordo que foi adjunto do ministro da Justiça Vera Jardim, cargo que não tem nada a ver com as funções de magistrado), por este não ter valorizado a perseguição de um magistrado (Carlos Teixeira).Ouço e pasmo. Então não é que um coração tão sensível e uma alma tão delicada não se lembram sequer se Souto Moura foi ou não informado das perseguições? Afinal, Jorge Costa não dá tanta importância como isso às perseguições. Nem sequer se lembra se disse ou deixou de dizer que o colega magistrado é perseguido. E isso também mostra que não considerava as perseguições suficientemente graves para informar o procurador-geral da República.Em alternativa, só é possível que Jorge Costa esteja a aldrabar de propósito para branquear a responsabilidade do procurador-geral Souto Moura e culpabilizar o poder político.Mas a minha ideia é que ambas as hipóteses são verdadeiras. Jorge Costa e o SMMP, por um lado, não deram nenhuma importância, como deviam ter dado, às perseguições do colega, porque elas não tinham nenhuma utilidade política para as suas campanhas — e o procurador-geral Souto Moura sabia tão bem como os sindicalistas das perseguições a Carlos Teixeira e igualmente nada fez.PS — O Carlos Rodrigues Lima, que, por uma vez, chama a atenção para as manigâncias do sindicato de Cluny & Cândida Almeida, merece um rasgado elogio. A estrada de Damasco cruzou-se com a pág. 18 do DN (sem link).

Jorge Costa, o voluntarioso secretário-geral do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), que meteu os pés pelas mãos para não ter de dizer que apoiava a nomeação de Maria José Morgado para a coordenação dos processos de corrupção desportiva, deu mostras da importância que dá à perseguição de colegas.Vamos situar-nos. Jorge Costa é o “jovem” acutilante que apareceu ontem a criticar o poder político (já agora recordo que foi adjunto do ministro da Justiça Vera Jardim, cargo que não tem nada a ver com as funções de magistrado), por este não ter valorizado a perseguição de um magistrado (Carlos Teixeira).Ouço e pasmo. Então não é que um coração tão sensível e uma alma tão delicada não se lembram sequer se Souto Moura foi ou não informado das perseguições? Afinal, Jorge Costa não dá tanta importância como isso às perseguições. Nem sequer se lembra se disse ou deixou de dizer que o colega magistrado é perseguido. E isso também mostra que não considerava as perseguições suficientemente graves para informar o procurador-geral da República.Em alternativa, só é possível que Jorge Costa esteja a aldrabar de propósito para branquear a responsabilidade do procurador-geral Souto Moura e culpabilizar o poder político.Mas a minha ideia é que ambas as hipóteses são verdadeiras. Jorge Costa e o SMMP, por um lado, não deram nenhuma importância, como deviam ter dado, às perseguições do colega, porque elas não tinham nenhuma utilidade política para as suas campanhas — e o procurador-geral Souto Moura sabia tão bem como os sindicalistas das perseguições a Carlos Teixeira e igualmente nada fez.PS — O Carlos Rodrigues Lima, que, por uma vez, chama a atenção para as manigâncias do sindicato de Cluny & Cândida Almeida, merece um rasgado elogio. A estrada de Damasco cruzou-se com a pág. 18 do DN (sem link).

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