O Monárquico

03-08-2010
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Resposta a José Maria de Azeredo Começo por dizer que não rio nem faço troça do Duque de Bragança. Ninguém mais do que eu - que o conheci e com ele convivi durante anos - desejaria poder dizer que era ele a pessoa mais indicada para um dia assumir as responsabilidades reais. É porque em consciência acho que ele não tem condições nem pessoais nem políticas para poder assumir essas funções, e porque sei que as Leis de Sucessão nos dizem como escolher um sucessor do Trono quando não há descendência directa do último Rei, que venho dizendo, há já alguns anos, que temos de fazer outra opção. Sabendo que a decisão última é sempre dos portugueses, ou através de referendo ou através da sua legítima representação em Cortes.
Como resolver esta questão?
Provavelmente teríamos de escolher primeiro um conselho de regência, englobando, por exemplo, monárquicos do meio académico, nomeadamente da área de direito. Tanto quanto possível pessoas que não estejam em nenhum dos movimentos monárquicos mais visíveis.
Em seguida, esse conselho de regência assumiria todas as funções de representação da Monarquia, deixando ao Duque de Bragança ou à Senhora Infanta Dona Maria Adelaide (decana da Família de Bragança) a representação da Família de Bragança.
Depois, no quadro estrito do conselho, procurar-se-ia seleccionar aqueles Príncipes que melhor respondessem às necessidades do País, e ser-lhes-ia solicitado que participassem de forma regular nas actividades monárquicas e nas tarefas de representação do princípio monárquico.
Em função do desempenho relativo e da receptividade entre monárquicos e não monárquicos de cada um, solicitar-se-ia ao que parecesse mais eficaz que assumisse a presidência do conselho de regência, com o título de Regente.
No momento mais oportuno esse Regente poderia assumir o papel de Pretendente, deixando ao povo português, das maneiras já referidas, a última palavra.
Estou convencido de que assim os portugueses que não são monárquicos estariam muito mais disponíveis para aceitar a muito necessária restauração da Monarquia.
Nuno Cardoso da Silva


Resposta a José Maria de Azeredo Começo por dizer que não rio nem faço troça do Duque de Bragança. Ninguém mais do que eu - que o conheci e com ele convivi durante anos - desejaria poder dizer que era ele a pessoa mais indicada para um dia assumir as responsabilidades reais. É porque em consciência acho que ele não tem condições nem pessoais nem políticas para poder assumir essas funções, e porque sei que as Leis de Sucessão nos dizem como escolher um sucessor do Trono quando não há descendência directa do último Rei, que venho dizendo, há já alguns anos, que temos de fazer outra opção. Sabendo que a decisão última é sempre dos portugueses, ou através de referendo ou através da sua legítima representação em Cortes.
Como resolver esta questão?
Provavelmente teríamos de escolher primeiro um conselho de regência, englobando, por exemplo, monárquicos do meio académico, nomeadamente da área de direito. Tanto quanto possível pessoas que não estejam em nenhum dos movimentos monárquicos mais visíveis.
Em seguida, esse conselho de regência assumiria todas as funções de representação da Monarquia, deixando ao Duque de Bragança ou à Senhora Infanta Dona Maria Adelaide (decana da Família de Bragança) a representação da Família de Bragança.
Depois, no quadro estrito do conselho, procurar-se-ia seleccionar aqueles Príncipes que melhor respondessem às necessidades do País, e ser-lhes-ia solicitado que participassem de forma regular nas actividades monárquicas e nas tarefas de representação do princípio monárquico.
Em função do desempenho relativo e da receptividade entre monárquicos e não monárquicos de cada um, solicitar-se-ia ao que parecesse mais eficaz que assumisse a presidência do conselho de regência, com o título de Regente.
No momento mais oportuno esse Regente poderia assumir o papel de Pretendente, deixando ao povo português, das maneiras já referidas, a última palavra.
Estou convencido de que assim os portugueses que não são monárquicos estariam muito mais disponíveis para aceitar a muito necessária restauração da Monarquia.
Nuno Cardoso da Silva

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