O Monárquico

03-08-2010
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A invasão do PortoOntem foi dia de protesto no Porto. Centenas de camionistas bloquearam a cidade, as suas entradas e saídas, com buzinões fortes, muito barulho e confusão. O pretexto foi a subida da gasolina e uma forma de chamar a atenção ao Governo autista que temos.O Porto, sempre o Porto. Foi preciso vir para o Porto fazer barulho, para se ouvir em Lisboa? O Porto, que tantas vezes tem sido ostracizado ao longo dos anos pelo poder central, que tem pago as obras públicas a sul e também quem mais sofre com os erros governamentais, as portagens e o incompetência sulista. Fazia muito mais sentido terem bloqueado as grandes distribuidoras, tal como foi falado a certa altura. Pelo contrário, o que se promoveu foi um dia para o gasto desregado e idiota do combustível que tanta falta nos faz: filas e mais filas, pára e arranca, buzinas e buzinões. E incomodando a população em geral, que não tem culpa nenhuma e paga todos os dias pela actual crise.A solução para este tipo de situações é difícil e só se poderá fazer face no futuro a crises semelhantes, através da prevenção e do estudo adequado dos mecanismos de preços. E isto aplica-se aos cereiais, ao petróleo e a qualquer outro bem essencial. Não sou a favor da regulamentação da economia por parte do Estado, mas é necessário que este intervenha sempre que há (como é o caso) desiquilibrios exógenos que afectem o sistema mundial.


A invasão do PortoOntem foi dia de protesto no Porto. Centenas de camionistas bloquearam a cidade, as suas entradas e saídas, com buzinões fortes, muito barulho e confusão. O pretexto foi a subida da gasolina e uma forma de chamar a atenção ao Governo autista que temos.O Porto, sempre o Porto. Foi preciso vir para o Porto fazer barulho, para se ouvir em Lisboa? O Porto, que tantas vezes tem sido ostracizado ao longo dos anos pelo poder central, que tem pago as obras públicas a sul e também quem mais sofre com os erros governamentais, as portagens e o incompetência sulista. Fazia muito mais sentido terem bloqueado as grandes distribuidoras, tal como foi falado a certa altura. Pelo contrário, o que se promoveu foi um dia para o gasto desregado e idiota do combustível que tanta falta nos faz: filas e mais filas, pára e arranca, buzinas e buzinões. E incomodando a população em geral, que não tem culpa nenhuma e paga todos os dias pela actual crise.A solução para este tipo de situações é difícil e só se poderá fazer face no futuro a crises semelhantes, através da prevenção e do estudo adequado dos mecanismos de preços. E isto aplica-se aos cereiais, ao petróleo e a qualquer outro bem essencial. Não sou a favor da regulamentação da economia por parte do Estado, mas é necessário que este intervenha sempre que há (como é o caso) desiquilibrios exógenos que afectem o sistema mundial.

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