Portugal tem um problema energético que podemos considerar como grave! A dependência energética em relação ao exterior é muito grande e tende a agravar-se à medida que os preços dos combustíveis fósseis aumentam. A aposta (que foi reforçada) na energia eólica é importante mas não vai resolver o problema de fundo. Passo a explicar!A electricidade é apenas ¼ do total da energia consumida no país (também já li que era 1/5, mas para o que vou expor esta diferença é irrelevante)! Deste modo a combinação de energia eólica com outros meios de extracção de energia tradicionais ou inovadores só vai resolver uma pequena parte do problema. Mesmo com vontade política a energia eólica (e outras energias renováveis) só deverá resolver metade das necessidades em energia eléctrica, ou seja, 1/8 ou 1/10 do total da energia consumida no país. Mesmo com esta aposta, que considero importante, vamos continuar demasiado expostos à evolução do mercado mundial.Por isso acho preocupante a paralisia de Portugal (e também da Europa) em relação a este problema. Só vejo duas saídas no curto prazo. Uma é reduzir e tornar mais eficiente o consumo de energia (tanto a fóssil, como a proveniente de gás natural e também a eléctrica). Não basta regular a oferta e os seus preços mas também regular a procura. Não sei como é que é tecnicamente possível fazer isto mas é urgente encontrar soluções e incentivos à poupança. Outra saída possível é reforçar (e bastante) os incentivos fiscais para soluções que reduzam o consumo de petróleo, tanto nas unidades industriais, como nos particulares e também nos transportes públicos. A reconversão das tecnologias parece-me essencial para diminuir a dependência ao exterior assim como para combater as externalidades negativas que a poluição causa. É importante começar a agir já!Que podemos fazer mesmo que não surjam soluções governativas? Usar transportes públicos, comprar carros com consumos baixos (idealmente carros híbridos quando baixarem de preço), usar o automóvel com mais do que uma pessoa, comprar electrodomésticos que gastem menos energia, colocar nas habitações janelas duplas e outras soluções que dispensem gastos avultados em aquecimento e/ou ar condicionado, entre outros pequenos passos essenciais ao nosso futuro. Repito, é importante começar a agir já!
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Portugal tem um problema energético que podemos considerar como grave! A dependência energética em relação ao exterior é muito grande e tende a agravar-se à medida que os preços dos combustíveis fósseis aumentam. A aposta (que foi reforçada) na energia eólica é importante mas não vai resolver o problema de fundo. Passo a explicar!A electricidade é apenas ¼ do total da energia consumida no país (também já li que era 1/5, mas para o que vou expor esta diferença é irrelevante)! Deste modo a combinação de energia eólica com outros meios de extracção de energia tradicionais ou inovadores só vai resolver uma pequena parte do problema. Mesmo com vontade política a energia eólica (e outras energias renováveis) só deverá resolver metade das necessidades em energia eléctrica, ou seja, 1/8 ou 1/10 do total da energia consumida no país. Mesmo com esta aposta, que considero importante, vamos continuar demasiado expostos à evolução do mercado mundial.Por isso acho preocupante a paralisia de Portugal (e também da Europa) em relação a este problema. Só vejo duas saídas no curto prazo. Uma é reduzir e tornar mais eficiente o consumo de energia (tanto a fóssil, como a proveniente de gás natural e também a eléctrica). Não basta regular a oferta e os seus preços mas também regular a procura. Não sei como é que é tecnicamente possível fazer isto mas é urgente encontrar soluções e incentivos à poupança. Outra saída possível é reforçar (e bastante) os incentivos fiscais para soluções que reduzam o consumo de petróleo, tanto nas unidades industriais, como nos particulares e também nos transportes públicos. A reconversão das tecnologias parece-me essencial para diminuir a dependência ao exterior assim como para combater as externalidades negativas que a poluição causa. É importante começar a agir já!Que podemos fazer mesmo que não surjam soluções governativas? Usar transportes públicos, comprar carros com consumos baixos (idealmente carros híbridos quando baixarem de preço), usar o automóvel com mais do que uma pessoa, comprar electrodomésticos que gastem menos energia, colocar nas habitações janelas duplas e outras soluções que dispensem gastos avultados em aquecimento e/ou ar condicionado, entre outros pequenos passos essenciais ao nosso futuro. Repito, é importante começar a agir já!