MICHEL THOMAS, dito MICHEL HOUELLEBECQ1. A vidaHá quem fale “nos horrores do autor francês Michel Houellebecq”, quem acuse o seu último volume, "A Possibilidade de uma Ilha", de ser um mau romance de um mau autor. Outros, lembram Balzac e Schopenhauer, para dizer que ele “entende as pessoas com menos de 30 anos”. A verdade é que vende muito bem e se tornou um fenómeno. Tem tudo o que os leitores actuais querem: desespero existencial a justificar violência comportamental e muito sexo, rápido e sem dor, nada de emoções, apenas sexo pelo sexo, com “imaginação”. Ou seja, em grupo, troca de casais, oral e anal, posições múltiplas, etc. Depois mais uns pozinhos de polémica, um pouquinho de racismo, anti islamismo, e mais etc.Um jornalista de investigação do “Le Point”, Denis Demonpion, lançou uma biografia, não autorizada, sobre o escritor, que revela muito do obscuro. Chama-se “Houellebecq Non Autoris: Enquete sur un Phenomene” ("O Houellebecq Não-Autorizado: Investigação sobre um Fenômeno"). Houellebecq chegou a propor colaborar no livro, mas Demonpion recusou. A investigação, dita isenta, descobriu que Houellebecq fantasia detalhes de sua vida pessoal com a mesma tranquilidade com que introduz pessoas da vida real na sua ficção. Essa característica começa a partir do próprio nome dele (o seu verdadeiro nome é Michel Thomas), e da data de nascimento (Michel Thomas é dois anos mais velhos do que declara normalmente, até em tribunal).Mas parece ser verdade que Houellebecq foi mais ou menos abandonado pela mãe quando era bebé. O escritor alimenta esse mito de rejeição. Demonpion afiança que, apesar de não serem muito íntimos, se viam. Aos 37 anos, parece que enviou à mãe um curioso e significativo ultimato: "Enquanto mãe, a senhora tem sido abjecta e, dado que tem oportunidade de se corrigir antes de morrer, envie-me o dinheiro suficiente para eu poder sustentar-me durante três anos. Se a sua carta vier sem um cheque, irá directamente para o lixo." Também rompeu com o pai, depois deste lhe ter criticado os insultos aos avós paternos no seu romance “Atomised”, onde divulgou várias mentiras sobre eles, usando nomes verdadeiros - os mesmos avós que o criaram, com grande dedicação e amor.
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MICHEL THOMAS, dito MICHEL HOUELLEBECQ1. A vidaHá quem fale “nos horrores do autor francês Michel Houellebecq”, quem acuse o seu último volume, "A Possibilidade de uma Ilha", de ser um mau romance de um mau autor. Outros, lembram Balzac e Schopenhauer, para dizer que ele “entende as pessoas com menos de 30 anos”. A verdade é que vende muito bem e se tornou um fenómeno. Tem tudo o que os leitores actuais querem: desespero existencial a justificar violência comportamental e muito sexo, rápido e sem dor, nada de emoções, apenas sexo pelo sexo, com “imaginação”. Ou seja, em grupo, troca de casais, oral e anal, posições múltiplas, etc. Depois mais uns pozinhos de polémica, um pouquinho de racismo, anti islamismo, e mais etc.Um jornalista de investigação do “Le Point”, Denis Demonpion, lançou uma biografia, não autorizada, sobre o escritor, que revela muito do obscuro. Chama-se “Houellebecq Non Autoris: Enquete sur un Phenomene” ("O Houellebecq Não-Autorizado: Investigação sobre um Fenômeno"). Houellebecq chegou a propor colaborar no livro, mas Demonpion recusou. A investigação, dita isenta, descobriu que Houellebecq fantasia detalhes de sua vida pessoal com a mesma tranquilidade com que introduz pessoas da vida real na sua ficção. Essa característica começa a partir do próprio nome dele (o seu verdadeiro nome é Michel Thomas), e da data de nascimento (Michel Thomas é dois anos mais velhos do que declara normalmente, até em tribunal).Mas parece ser verdade que Houellebecq foi mais ou menos abandonado pela mãe quando era bebé. O escritor alimenta esse mito de rejeição. Demonpion afiança que, apesar de não serem muito íntimos, se viam. Aos 37 anos, parece que enviou à mãe um curioso e significativo ultimato: "Enquanto mãe, a senhora tem sido abjecta e, dado que tem oportunidade de se corrigir antes de morrer, envie-me o dinheiro suficiente para eu poder sustentar-me durante três anos. Se a sua carta vier sem um cheque, irá directamente para o lixo." Também rompeu com o pai, depois deste lhe ter criticado os insultos aos avós paternos no seu romance “Atomised”, onde divulgou várias mentiras sobre eles, usando nomes verdadeiros - os mesmos avós que o criaram, com grande dedicação e amor.