ambio: SIPNAT

20-01-2011
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Imagem da notícia publicada no jornal Água e Ambiente (não encontrei on line) com a estrutura do sistema. Administração pública, empresas privadas, investigadores e institutos públicos, é o que se vê no lado direito e em cima, a relacionar-se com o sistema. Os "manuéis e as joaquinas, enfim, gente de todas as cores, e feitios e medidas e perdoem-me as pessoas que ficaram esquecidas", não existemEsta sigla, SIPNAT, é uma espécie de D. Sebastião da conservação.Há anos que o ICNB anda às voltas com um Sistema de Informação do Património Natural.De vez em quando aparecem novas notícias sobre o sistema, geralmente prometendo o paraíso amanhã.Tentei, quando estive no ICNB, canalizar o potencial de informação existente para um sistema misto, público e privado, com uma gestão aberta , sustentável e ligada ao que de facto acontece todos os dias em matéria de biodiversidade.Tentei de diversas maneiras.Nunca consegui.Espero que estas notícias que surgiram por estes dias não sejam apenas um aviso à navegação para limitar o empenho de terceiros nas iniciativas da sociedade civil, uma espécie de resposta do Estado ao êxito das iniciativas como o dia B, os bio-eventos, o biodiversity4all, a naturdata. Ou seja, o êxito dos que fartos de esperar pelo paraíso, amanhã, fizeram hoje o que lhes pareceu melhor.Espero que estas novas notícias não sejam iguais às que sempre fui ouvindo, exactamente dos mesmos responsáveis que há anos gerem o SIPNAT, com as virtudes e defeitos que podem ser verificados por quem se dispuser a usar essa ferramenta, prometendo o paraíso para daí a seis meses, razão pela qual nunca valia a pena entregar o ouro ao bandido (leia-se entregar o imenso valor da informação detida pelo icnb, validada cientificamente, à sociedade).Espero que iniciativas como a Naturdata e o Biodiversity4all venham um dia simplesmente a extinguir-se por falta de objecto, já que tudo estará contido no SIPNAT.Mas até lá, até esse momento redentor, espero que estas iniciativas que se vão desenvolvendo, muitas vezes contra ventos e marés, sirvam ao menos para ir demonstrando que ou o Estado dá corda aos sapatinhos nesta matéria, ou um dia acorda extinto por haver alternativas funcionalmente equivalentes e muito, muito mais baratas para os contribuintes.E pelo sim, pelo não, vou buscar uma cadeira para esperar sentado.henrique pereira dos santos


Imagem da notícia publicada no jornal Água e Ambiente (não encontrei on line) com a estrutura do sistema. Administração pública, empresas privadas, investigadores e institutos públicos, é o que se vê no lado direito e em cima, a relacionar-se com o sistema. Os "manuéis e as joaquinas, enfim, gente de todas as cores, e feitios e medidas e perdoem-me as pessoas que ficaram esquecidas", não existemEsta sigla, SIPNAT, é uma espécie de D. Sebastião da conservação.Há anos que o ICNB anda às voltas com um Sistema de Informação do Património Natural.De vez em quando aparecem novas notícias sobre o sistema, geralmente prometendo o paraíso amanhã.Tentei, quando estive no ICNB, canalizar o potencial de informação existente para um sistema misto, público e privado, com uma gestão aberta , sustentável e ligada ao que de facto acontece todos os dias em matéria de biodiversidade.Tentei de diversas maneiras.Nunca consegui.Espero que estas notícias que surgiram por estes dias não sejam apenas um aviso à navegação para limitar o empenho de terceiros nas iniciativas da sociedade civil, uma espécie de resposta do Estado ao êxito das iniciativas como o dia B, os bio-eventos, o biodiversity4all, a naturdata. Ou seja, o êxito dos que fartos de esperar pelo paraíso, amanhã, fizeram hoje o que lhes pareceu melhor.Espero que estas novas notícias não sejam iguais às que sempre fui ouvindo, exactamente dos mesmos responsáveis que há anos gerem o SIPNAT, com as virtudes e defeitos que podem ser verificados por quem se dispuser a usar essa ferramenta, prometendo o paraíso para daí a seis meses, razão pela qual nunca valia a pena entregar o ouro ao bandido (leia-se entregar o imenso valor da informação detida pelo icnb, validada cientificamente, à sociedade).Espero que iniciativas como a Naturdata e o Biodiversity4all venham um dia simplesmente a extinguir-se por falta de objecto, já que tudo estará contido no SIPNAT.Mas até lá, até esse momento redentor, espero que estas iniciativas que se vão desenvolvendo, muitas vezes contra ventos e marés, sirvam ao menos para ir demonstrando que ou o Estado dá corda aos sapatinhos nesta matéria, ou um dia acorda extinto por haver alternativas funcionalmente equivalentes e muito, muito mais baratas para os contribuintes.E pelo sim, pelo não, vou buscar uma cadeira para esperar sentado.henrique pereira dos santos

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