quantas alvoradasnas crostas do ventre alado do vento rasteiroe amplexo de punhal no verso de existirquem sinta a imensidade a irromper no entre istono cá e lá de estar atentoquantasas núpcias do olhar e do firmentodebaixo do chão e das contracturas dos penedossó medos e restos de memórias de não ter sidocom sabor à crepitação das oliveirasquando envoltas em luz do sol que as torna álgicas demorasdum tempo enroscado aos desejos e aos bocejos das coisas enxugáveissão rúmulos murmúrios e rumos onde a morte se torna navegávele há um depois que não se senteum rasgo de treva que não pertence à sortehá o que vem no que se fica a verdo lado de cá dos olhos com amplitudes secretassó espaço espiralado e marulhantetemos os mares todos no estarmos acesostodas as vidas nos sopram em metástasesestilhaçoscoisas de ser e ter sidoque bailam sem se deteralém da fogueira e da perdição no coração e nas partidasquantos barcos se nos tornam do avessobarcas do fim e sem princípiono lodo e na frieza de manhãonde quer que nos vejamos como eco ou como partituraquantas madrugadasvieram e lavraram o nosso sonoe as mãosessas máscaras com que criamos o entrudo que somosasas de pomba naufragadacomeço falhado de rioenxadas que dedilham a terrae a tornam um silêncio moldávelficam cravadas na escuta
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quantas alvoradasnas crostas do ventre alado do vento rasteiroe amplexo de punhal no verso de existirquem sinta a imensidade a irromper no entre istono cá e lá de estar atentoquantasas núpcias do olhar e do firmentodebaixo do chão e das contracturas dos penedossó medos e restos de memórias de não ter sidocom sabor à crepitação das oliveirasquando envoltas em luz do sol que as torna álgicas demorasdum tempo enroscado aos desejos e aos bocejos das coisas enxugáveissão rúmulos murmúrios e rumos onde a morte se torna navegávele há um depois que não se senteum rasgo de treva que não pertence à sortehá o que vem no que se fica a verdo lado de cá dos olhos com amplitudes secretassó espaço espiralado e marulhantetemos os mares todos no estarmos acesostodas as vidas nos sopram em metástasesestilhaçoscoisas de ser e ter sidoque bailam sem se deteralém da fogueira e da perdição no coração e nas partidasquantos barcos se nos tornam do avessobarcas do fim e sem princípiono lodo e na frieza de manhãonde quer que nos vejamos como eco ou como partituraquantas madrugadasvieram e lavraram o nosso sonoe as mãosessas máscaras com que criamos o entrudo que somosasas de pomba naufragadacomeço falhado de rioenxadas que dedilham a terrae a tornam um silêncio moldávelficam cravadas na escuta