Em todas as ruas te encontroEm todas as ruas te percoconheço tão bem o teu corposonhei tanto a tua figuraque é de olhos fechados que eu andoa limitar a tua alturae bebo a água e sorvo o arque te atravessou a cinturatanto, tão perto, tão realque o meu corpo se transfigurae toca o seu próprio elementonum corpo que já não é seunum rio que desapareceuonde um braço teu me procura Em todas as ruas te encontroEm todas as ruas te perco. Mário Cesariny de Vasconcelos (in "Pena Capital", 1957) (via)
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Em todas as ruas te encontroEm todas as ruas te percoconheço tão bem o teu corposonhei tanto a tua figuraque é de olhos fechados que eu andoa limitar a tua alturae bebo a água e sorvo o arque te atravessou a cinturatanto, tão perto, tão realque o meu corpo se transfigurae toca o seu próprio elementonum corpo que já não é seunum rio que desapareceuonde um braço teu me procura Em todas as ruas te encontroEm todas as ruas te perco. Mário Cesariny de Vasconcelos (in "Pena Capital", 1957) (via)