O Carmo e a Trindade: Jardim Constantino

03-08-2010
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Chegado por e-mail:Caríssimos O Jardim Constantino tem um blog http://jardimconstantino.blogs.sapo.pt mais um sobre Lisboa. O Jardim continua ao abandono há meses! As obras começaram, estiveram paradas uma eternidade e o Jardim ainda não reabriu não obstante já estar a ser ocupado pelos seus utentes priveligiados, ou seja, os sem abrigo, marginais e outros que tais. Imundo como sempre. As obras resumiram-se a muito pouco que se veja. Apenas terão substituído a vegetação e pouco mais. Como se pode tolerar semelhante situação em pleno centro de Lisboa! Várias questões se nos colocam:- a fonte, lindíssima, não funciona há anos e não sofreu qualquer intervenção, ao contrário da fonte do Jardim da Praça José Fontana;- como é que é possível vaguearem por ali inúmeros estrangeiros durante todo o dia, dali fazendo a sua habitação, incluindo sala de jantar e casa de banho, sem que ninguém averigue se estão legalizados e porque nada fazem;- se há abrigos disponíveis porque não se reencaminham as pessoas para lá;- o parque infantil, único na freguesia de Arroios, também não terá sido intervencionado, mantendo-se a areia que afasta as crianças. Os pais comreceio da sujidade da mesma, devido aos pombos e aos vagundos que por ali cirandam, não deixam as crianças frequentá-lo, para grande desgosto dos mais pequenos. Ao contrário do que sucede com o parque infantil do Jardim da Estrela não há qualquer informação sobre a periodicidade de limpeza da areia ou sua renovação;- desconhece-se o que se passa com as obras, quando terminam e porque estiveram vários meses paradas;- a sujidade continua a imperar na zona, que deveria ser limpa várias vezes ao dia;- várias associações distribuem por ali comida aos que a pedem, ficando o local conspurcado com restos de comida e plásticos, que só serão removidos tardiamente, e que por ali se espalham ao sabor do vento. Sendo a sopa dos pobres tão perto, em Anjos, porque não se reencaminha as pessoas para lá para que comam abrigados e com direito a um minímo de dignidade. Porque não fazem refeitórios sociais que permitam o acesso destas pessoas. Bem sei que não têm respostas para me dar. Pretendi apenas partilhar estas angústias, partilhadas pelos residentes desta zona. Cristovão Anacleto.


Chegado por e-mail:Caríssimos O Jardim Constantino tem um blog http://jardimconstantino.blogs.sapo.pt mais um sobre Lisboa. O Jardim continua ao abandono há meses! As obras começaram, estiveram paradas uma eternidade e o Jardim ainda não reabriu não obstante já estar a ser ocupado pelos seus utentes priveligiados, ou seja, os sem abrigo, marginais e outros que tais. Imundo como sempre. As obras resumiram-se a muito pouco que se veja. Apenas terão substituído a vegetação e pouco mais. Como se pode tolerar semelhante situação em pleno centro de Lisboa! Várias questões se nos colocam:- a fonte, lindíssima, não funciona há anos e não sofreu qualquer intervenção, ao contrário da fonte do Jardim da Praça José Fontana;- como é que é possível vaguearem por ali inúmeros estrangeiros durante todo o dia, dali fazendo a sua habitação, incluindo sala de jantar e casa de banho, sem que ninguém averigue se estão legalizados e porque nada fazem;- se há abrigos disponíveis porque não se reencaminham as pessoas para lá;- o parque infantil, único na freguesia de Arroios, também não terá sido intervencionado, mantendo-se a areia que afasta as crianças. Os pais comreceio da sujidade da mesma, devido aos pombos e aos vagundos que por ali cirandam, não deixam as crianças frequentá-lo, para grande desgosto dos mais pequenos. Ao contrário do que sucede com o parque infantil do Jardim da Estrela não há qualquer informação sobre a periodicidade de limpeza da areia ou sua renovação;- desconhece-se o que se passa com as obras, quando terminam e porque estiveram vários meses paradas;- a sujidade continua a imperar na zona, que deveria ser limpa várias vezes ao dia;- várias associações distribuem por ali comida aos que a pedem, ficando o local conspurcado com restos de comida e plásticos, que só serão removidos tardiamente, e que por ali se espalham ao sabor do vento. Sendo a sopa dos pobres tão perto, em Anjos, porque não se reencaminha as pessoas para lá para que comam abrigados e com direito a um minímo de dignidade. Porque não fazem refeitórios sociais que permitam o acesso destas pessoas. Bem sei que não têm respostas para me dar. Pretendi apenas partilhar estas angústias, partilhadas pelos residentes desta zona. Cristovão Anacleto.

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