O Carmo e a Trindade: A síndrome da pulga grávida

05-08-2010
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SE UM DIA apanharmos uma pulga que esteja cheia de ovos, o mais certo será acontecer uma de duas coisas: ou a matamos logo, ou teremos uma carga-de-trabalhos pouco depois...Ora é exactamente isso o que sucede com certos problemas: se não são atalhados logo no início, tomam proporções que os tornam incontroláveis, sendo o fogo o exemplo mais paradigmático.Claro que casos desses não faltam: A praga dos arrumadores-de-automóveis, o estacionamento-selvagem, a fuga-ao-fisco, as casas clandestinas, os cães que defecam nas ruas, as mulheres que usam crianças na mendicidade, os jornais gratuitos que 'pavimentam' os passeios, os grafitos, a violência nos 'bairros problemáticos'... são tudo situações que podiam (e deviam) ter sido atalhadas logo no início e não o foram.Como é evidente, a praga das marquises de alumínio encaixa nesse paradigma.Agora, depois de elas se terem entranhado na cultura urbana e suburbana, é tarde. E não digam que "mais vale tarde do que nunca" - pois "não é tarde"; é, isso sim, demasiado tarde.


SE UM DIA apanharmos uma pulga que esteja cheia de ovos, o mais certo será acontecer uma de duas coisas: ou a matamos logo, ou teremos uma carga-de-trabalhos pouco depois...Ora é exactamente isso o que sucede com certos problemas: se não são atalhados logo no início, tomam proporções que os tornam incontroláveis, sendo o fogo o exemplo mais paradigmático.Claro que casos desses não faltam: A praga dos arrumadores-de-automóveis, o estacionamento-selvagem, a fuga-ao-fisco, as casas clandestinas, os cães que defecam nas ruas, as mulheres que usam crianças na mendicidade, os jornais gratuitos que 'pavimentam' os passeios, os grafitos, a violência nos 'bairros problemáticos'... são tudo situações que podiam (e deviam) ter sido atalhadas logo no início e não o foram.Como é evidente, a praga das marquises de alumínio encaixa nesse paradigma.Agora, depois de elas se terem entranhado na cultura urbana e suburbana, é tarde. E não digam que "mais vale tarde do que nunca" - pois "não é tarde"; é, isso sim, demasiado tarde.

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