sorumbático: Tranquilizem o pessoal

30-05-2010
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PORTUGAL está uma confusão, ainda que podendo reconhecer-se o propósito do Governo de mudar muitas coisas que deveriam ter mudado há mais tempo.Só que estas mudanças a que o Governo de José Sócrates se atira fazem lembrar aquelas obras na cidade do Porto para a "2001, Capital da Cultura", e que só agora estão a terminar, depois de durante mais de um lustre termos andado a patinhar na lama ou a morder o pó de um gigantesco e caótico estaleiro, a escorregarmos em Campanhã e a levarmos com as correntes de ar em Sá Carneiro.Hoje, em Portugal, parece que se está a mexer em coisas de mais ao mesmo tempo. As crianças receiam novos programas e exames escolares e desconhecem que escolas vão frequentar, se não lhas fecharem; os bebés vão nascer a quilómetros de distância, ou mesmo no estrangeiro e há terras que deixam de ter filhos; os jovens não arranjam emprego; os empregados não têm segurança; os pensionistas temem o fim das pensões; os reformados desconhecem as reformas de amanhã; as pequenas empresas estão aterradas com o fisco e no temor da falência; em cada 10 escudos de gasolina pagamos 6 de impostos e o petróleo sempre a subir; a saúde já não é o que era; a Justiça é o que sabemos. Tranquilizem o pessoal! Publicado no «24 horas» de 28 Abr 06Etiquetas: JL

PORTUGAL está uma confusão, ainda que podendo reconhecer-se o propósito do Governo de mudar muitas coisas que deveriam ter mudado há mais tempo.Só que estas mudanças a que o Governo de José Sócrates se atira fazem lembrar aquelas obras na cidade do Porto para a "2001, Capital da Cultura", e que só agora estão a terminar, depois de durante mais de um lustre termos andado a patinhar na lama ou a morder o pó de um gigantesco e caótico estaleiro, a escorregarmos em Campanhã e a levarmos com as correntes de ar em Sá Carneiro.Hoje, em Portugal, parece que se está a mexer em coisas de mais ao mesmo tempo. As crianças receiam novos programas e exames escolares e desconhecem que escolas vão frequentar, se não lhas fecharem; os bebés vão nascer a quilómetros de distância, ou mesmo no estrangeiro e há terras que deixam de ter filhos; os jovens não arranjam emprego; os empregados não têm segurança; os pensionistas temem o fim das pensões; os reformados desconhecem as reformas de amanhã; as pequenas empresas estão aterradas com o fisco e no temor da falência; em cada 10 escudos de gasolina pagamos 6 de impostos e o petróleo sempre a subir; a saúde já não é o que era; a Justiça é o que sabemos. Tranquilizem o pessoal! Publicado no «24 horas» de 28 Abr 06Etiquetas: JL

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