Na mitologia grega Zéfiro (em grego Ζέφυρος Zephyros) é o vento do Oeste, considerado pelos poetas como o mais ameno e suave dos ventos. O mito do vento Zéfiro diz que este fecundava as éguas de certa região da Lusitânia tornando os cavalos dessa zona invulgarmente velozes.Entre tantas outras invocações à ligação amorosa entre Zéfyro e Flora destacamos a de Luís de Camões em «Os Lúsiadas» canto IX vv. 40-41:(...)Ilha, que nas entranhas do profundoOceano terei emparelhada,De dons de Flora e Zefyro adornada;Ali com mil refrescos e manjares,com vinhos odoríferos e rosas,(...)É então Zéfyro o nome deste novo vinho que sai da Sociedade Vitivinícola d´Os Lusíadas, ali bem perto da Azaruja, Alentejo, o mesmo produtor do vinho Canto X que será provado em breve no Copo de 3.Zéfyro branco 2006Castas: Viognier - 14% Vol.Tonalidade amarelo leve dourado com rebordo esverdeadoNariz apesar de não ser muito expansivo consegue ter um bom nível aromático, destaque para floral com fruta madura de bela qualidade e presente em quantidade assinalável. Destaca-se a pêra, tangerina, alperce e ananás, tudo isto aliado a boa frescura de conjunto. O vinho mostra ainda equilíbrio entre álcool e fruta pelo que se torna perigoso e muito guloso, o toque de calda de fruta está presente em dose subtil o que lhe dá um toque ainda mais apetecível, com um ligeiro toque de cremosidade/baunilha que se entrelaça no conjunto.Boca com entrada de bela estrutura, bem desenhado e apresentado, acidez presente a dar boa dose de frescura que nos guia durante toda a passagem de boca. A fruta marca mais uma vez presença tal como na prova de nariz, bela espacialidade num vinho que dá boas sensações a quem prova. Final de boca com alguma especiaria (pimenta branca) e toque ligeiramente mineral, persistência média.Colocado ao lado de outros dois exemplares feitos em Portugal (Diga? e Amantis), as semelhanças de aromas dominantes foram de imediato encontradas, pelo que levou a suspeitar que estamos perante um exemplar onde a casta Viognier marca presença, aqui mais uma vez o contra rótulo em nada ajuda, digamos que a prova pode ser muito bem cega.É um vinho que nos remete para outras paragens face à faceta mais exótica que apresenta, um vinho diferente e a destacar-se dos restantes vinhos da planície. O preço consegue ser uma surpresa na mais positiva maneira de o dizer, pois ronda os 7-8€ em garrafeira.16,5
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Na mitologia grega Zéfiro (em grego Ζέφυρος Zephyros) é o vento do Oeste, considerado pelos poetas como o mais ameno e suave dos ventos. O mito do vento Zéfiro diz que este fecundava as éguas de certa região da Lusitânia tornando os cavalos dessa zona invulgarmente velozes.Entre tantas outras invocações à ligação amorosa entre Zéfyro e Flora destacamos a de Luís de Camões em «Os Lúsiadas» canto IX vv. 40-41:(...)Ilha, que nas entranhas do profundoOceano terei emparelhada,De dons de Flora e Zefyro adornada;Ali com mil refrescos e manjares,com vinhos odoríferos e rosas,(...)É então Zéfyro o nome deste novo vinho que sai da Sociedade Vitivinícola d´Os Lusíadas, ali bem perto da Azaruja, Alentejo, o mesmo produtor do vinho Canto X que será provado em breve no Copo de 3.Zéfyro branco 2006Castas: Viognier - 14% Vol.Tonalidade amarelo leve dourado com rebordo esverdeadoNariz apesar de não ser muito expansivo consegue ter um bom nível aromático, destaque para floral com fruta madura de bela qualidade e presente em quantidade assinalável. Destaca-se a pêra, tangerina, alperce e ananás, tudo isto aliado a boa frescura de conjunto. O vinho mostra ainda equilíbrio entre álcool e fruta pelo que se torna perigoso e muito guloso, o toque de calda de fruta está presente em dose subtil o que lhe dá um toque ainda mais apetecível, com um ligeiro toque de cremosidade/baunilha que se entrelaça no conjunto.Boca com entrada de bela estrutura, bem desenhado e apresentado, acidez presente a dar boa dose de frescura que nos guia durante toda a passagem de boca. A fruta marca mais uma vez presença tal como na prova de nariz, bela espacialidade num vinho que dá boas sensações a quem prova. Final de boca com alguma especiaria (pimenta branca) e toque ligeiramente mineral, persistência média.Colocado ao lado de outros dois exemplares feitos em Portugal (Diga? e Amantis), as semelhanças de aromas dominantes foram de imediato encontradas, pelo que levou a suspeitar que estamos perante um exemplar onde a casta Viognier marca presença, aqui mais uma vez o contra rótulo em nada ajuda, digamos que a prova pode ser muito bem cega.É um vinho que nos remete para outras paragens face à faceta mais exótica que apresenta, um vinho diferente e a destacar-se dos restantes vinhos da planície. O preço consegue ser uma surpresa na mais positiva maneira de o dizer, pois ronda os 7-8€ em garrafeira.16,5