Copo de 3

18-12-2009
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A casta Petit Verdot teve a sua origem na margem esquerda do rio Garonne, no Sudoeste de França e já vem mencionada em documentos datados do séc. XVIII, sendo uma das 6 variedades aprovados para a elaboração de vinho na região de Bordéus.Em Portugal os vinhos extreme de Petit Verdot contam-se pelos dedos de uma mão, a lembrar uma referência proveniente das Beiras, outra do Ribatejo e uma no Alentejo.Já aqui se tinha dado merecido destaque ao aparecimento no Alentejo, do produtor dos vinhos Azamor, onde na primeira colheita (2004) despontou um Petit Verdot de bela estirpe.Recentemente foram lançados para o mercado as novidades deste produtor alentejano, onde consta a nova colheita do extreme de Petit Verdot, desta vez da colheita de 2005.Azamor Petit Verdot 2005Castas: 100% Petit Verdot - Estágio: 12 meses barricas novas carvalho francês - 14,5% Vol.Tonalidade ruby escuro de concentração alta.Nariz a despontar com boa intensidade do seu conjunto, sente-se um vinho de corpo compacto, coeso e de ligeira austeridade química mal entra no copo. De imediato surgem notas de fruto negro (cereja) bem maduro, mergulhado em brisa fresca com geleia pelo meio, e algum vegetal seco a recordar um ramo de ervas de cheiro. O equilíbrio e complexidade são fornecidos pela passagem em madeira, resultante um belo bouquet onde as especiarias (pimenta verde), tosta muito suave, caramelo, marcam a sua presença sem nunca desafinarem. Harmonioso no seu todo, acaba em fundo mineral com algum balsâmico.Boca com entrada bem estruturada, corpo médio com presença de fruta madura com compota e uma bela acidez que dá uma bela frescura ao vinho. Tudo muito bem delineado, principio, meio e fim, marcando posição os torrados, canela e alguns taninos ainda por domar. Evidenciando um equilíbrio e harmonia bem patentes, apresenta ligeira austeridade que se resolve com mais algum tempo de guarda. Mostra novamente um lado mineral em fundo com prolongamento balsâmico, em persistência média/alta.É um vinho com mais corpo e estrutura que a versão de 2004, apesar da ligeira austeridade que apresenta, é um vinho que dá uma belíssima prova. Tem grande elegância no seu todo, para beber agora ou daqui a uns anos. Fazendo um pequeno reparo em questão à nota atribuida ,fica meio valor abaixo da versão 2004, apenas e só porque considerei o vinho de 2004 mais sensual e capaz de despertar mais e melhores emoções, enquanto este 2005 se notou um vinho mais sério e ainda um pouco contido, o que não implica que em futura prova a nota a atribuir venha a ser outra.16,5

A casta Petit Verdot teve a sua origem na margem esquerda do rio Garonne, no Sudoeste de França e já vem mencionada em documentos datados do séc. XVIII, sendo uma das 6 variedades aprovados para a elaboração de vinho na região de Bordéus.Em Portugal os vinhos extreme de Petit Verdot contam-se pelos dedos de uma mão, a lembrar uma referência proveniente das Beiras, outra do Ribatejo e uma no Alentejo.Já aqui se tinha dado merecido destaque ao aparecimento no Alentejo, do produtor dos vinhos Azamor, onde na primeira colheita (2004) despontou um Petit Verdot de bela estirpe.Recentemente foram lançados para o mercado as novidades deste produtor alentejano, onde consta a nova colheita do extreme de Petit Verdot, desta vez da colheita de 2005.Azamor Petit Verdot 2005Castas: 100% Petit Verdot - Estágio: 12 meses barricas novas carvalho francês - 14,5% Vol.Tonalidade ruby escuro de concentração alta.Nariz a despontar com boa intensidade do seu conjunto, sente-se um vinho de corpo compacto, coeso e de ligeira austeridade química mal entra no copo. De imediato surgem notas de fruto negro (cereja) bem maduro, mergulhado em brisa fresca com geleia pelo meio, e algum vegetal seco a recordar um ramo de ervas de cheiro. O equilíbrio e complexidade são fornecidos pela passagem em madeira, resultante um belo bouquet onde as especiarias (pimenta verde), tosta muito suave, caramelo, marcam a sua presença sem nunca desafinarem. Harmonioso no seu todo, acaba em fundo mineral com algum balsâmico.Boca com entrada bem estruturada, corpo médio com presença de fruta madura com compota e uma bela acidez que dá uma bela frescura ao vinho. Tudo muito bem delineado, principio, meio e fim, marcando posição os torrados, canela e alguns taninos ainda por domar. Evidenciando um equilíbrio e harmonia bem patentes, apresenta ligeira austeridade que se resolve com mais algum tempo de guarda. Mostra novamente um lado mineral em fundo com prolongamento balsâmico, em persistência média/alta.É um vinho com mais corpo e estrutura que a versão de 2004, apesar da ligeira austeridade que apresenta, é um vinho que dá uma belíssima prova. Tem grande elegância no seu todo, para beber agora ou daqui a uns anos. Fazendo um pequeno reparo em questão à nota atribuida ,fica meio valor abaixo da versão 2004, apenas e só porque considerei o vinho de 2004 mais sensual e capaz de despertar mais e melhores emoções, enquanto este 2005 se notou um vinho mais sério e ainda um pouco contido, o que não implica que em futura prova a nota a atribuir venha a ser outra.16,5

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