A falta de honestidade intelectual de Joana Amaral, manifesta na entrevista de hoje ao DN, encontra-se nesta proclamação: «Até agora tenho visto meia dúzia de slogans [do PSD] a dizer "Política de verdade", que é uma coisa que me confrange porque a verdade pertence aos absolutistas [sic.]. Aliás, lembra o manifesto nazi [sic.], que tinha logo nas suas primeiras linhas referências sobre os mentirosos políticos.» Porém, quem tivesse lido com atenção a entrevista até ao momento desta fantástica declaração percebera a razão do mal-estar que lhe provoca a palavra verdade. De facto, uns poucos parágrafos acima, a mesma Amaral Dias afirmara que lera o programa eleitoral do PSD por ser fácil. Razão? "Ser só uma página".Depois, na mesma entrevista, há ainda espaço para a crítica feita pela antiga deputada a Francisco Louçã pelo facto deste ter revelado, publicamente, o convite que lhe terá sido feito por gente do PS para integrar as suas listas ao Parlamento ou/e para ocupar um qualquer cargo público de nomeação política. Conclusão? Duas! 1) A vingança é um prato que se serve frio. 2) Com militantes de "base" do BE a afirmarem isto em vésperas de eleições e de um debate com Sócrates, Louçã não precisa de ter, como adversários políticos, "militantes de base" de outros partidos.
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A falta de honestidade intelectual de Joana Amaral, manifesta na entrevista de hoje ao DN, encontra-se nesta proclamação: «Até agora tenho visto meia dúzia de slogans [do PSD] a dizer "Política de verdade", que é uma coisa que me confrange porque a verdade pertence aos absolutistas [sic.]. Aliás, lembra o manifesto nazi [sic.], que tinha logo nas suas primeiras linhas referências sobre os mentirosos políticos.» Porém, quem tivesse lido com atenção a entrevista até ao momento desta fantástica declaração percebera a razão do mal-estar que lhe provoca a palavra verdade. De facto, uns poucos parágrafos acima, a mesma Amaral Dias afirmara que lera o programa eleitoral do PSD por ser fácil. Razão? "Ser só uma página".Depois, na mesma entrevista, há ainda espaço para a crítica feita pela antiga deputada a Francisco Louçã pelo facto deste ter revelado, publicamente, o convite que lhe terá sido feito por gente do PS para integrar as suas listas ao Parlamento ou/e para ocupar um qualquer cargo público de nomeação política. Conclusão? Duas! 1) A vingança é um prato que se serve frio. 2) Com militantes de "base" do BE a afirmarem isto em vésperas de eleições e de um debate com Sócrates, Louçã não precisa de ter, como adversários políticos, "militantes de base" de outros partidos.